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Em 1969, último ano com a carroceria inicial, o Camaro tinha algumas mudanças de estilo; em cima, anúncio de 1968 com a "dupla aerodinâmica", composta por ele e pelo novo Corvette Sting Ray daquele ano

Havia ainda a versão RS (Rallye Sport), que adicionava tampas escamoteáveis com acionamento elétrico para os faróis, luzes de posição laterais e grade do radiador preta. Era possível combinar os opcionais dos pacotes SS e RS ao gosto do cliente. Ainda em 1967 era apresentado o Z/28, verdadeira lenda entre os entusiastas do Camaro, equipado com um V8 small-block (bloco-pequeno) de apenas 302 pol³ (4,95 litros) e 290 cv. Era basicamente um 327 com um virabrequim de curso mais curto, proveniente do antigo V8 283 de 4,65 litros. Foi produzido para atender à necessidade de homologar a versão de pista para competir na categoria Trans Am do SCCA (Sport Car Club of America), cujo limite de cilindrada era de 5.000 cm³.

O pacote Z/28, oferecido apenas ao cupê, incluía caixa manual Muncie de quatro marchas, freios a disco dianteiros e traseiros (estes do Corvette) com servo-freio, caixa de direção de relação rápida, rodas de 15 pol calçadas com pneus de faixa vermelha, sistema de refrigeração redimensionado, diferencial de relação 3,73:1 e suspensão mais firme. Ainda havia a opção de sistema especial de admissão e coletores de escapamento dimensionados. O capô ganhava entradas de ar funcionais e, na traseira, aparecia um aerofólio do tipo "rabo de pato". Apesar de fraco em baixas rotações, o motor 302 fornecia ótima potência em alta e podia ser levado até 7.500 rpm.

Se o desempenho era muito bom, o mesmo não podia ser dito dos freios: tambores de 240 mm nas quatro rodas eram insuficientes para segurar até mesmo as versões básicas de seis cilindros. Em 1968, porém, freios a disco eram instalados na dianteira como equipamento de série. No mesmo ano-modelo era oferecido o primeiro big-block (bloco-grande) para o Camaro: o lendário V8 396 de 6,5 litros, com opção entre 325 e 375 cv. Era uma evidente resposta à Ford, que no ano anterior havia colocado um 390 em oferta para o Mustang. Continua

Para ler
Camaro – por Anthony Young, editora Motorbooks International. Faltava pouco para o fim do carro quando o livro foi publicado, em 2000. As 156 páginas (em inglês) trazem uma história com boas informações sobre as quatro gerações, incluindo as versões especiais de fábrica e as preparadas por empresas de renome.

Camaro Muscle Portfolio, 1967-1973 –
por R. M. Clarke, Motorbooks International. Embora antiga (1992), a obra não se desatualizou por abranger apenas os seis primeiros anos da história. Parte da conhecida série Portfolio, traz testes e comparativos de época, dados técnicos e dicas de preparação.
Camaro: Untold Secrets - 1967-1969 – por Wayne D. Guinn, Motorbooks International. Com 144 páginas em inglês, traz os "segredos nunca contados" do pony-car: os protótipos, o desenvolvimento, receitas para otimizar a suspensão e os freios, preparação para o motor.

Standard Catalog of Camaro 1967 to 2002 - por John Gunnell, editora Krause Publications. Lançado em 2002, o livro inclui o encerramento da produção. Cobre todas as versões e anos, com dados técnicos, amplas fotos em cores e valores de mercado nos EUA. Tem 224 páginas em inglês.

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