A versão Z/28 era divulgada como "a coisa mais próxima de um Corvette já vista", mas por preço menor

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Carro-madrinha de Indianápolis na versão conversível, o modelo 1969 fazia sucesso com as "gerações mais jovens", como diz a propaganda; embaixo o modelo SS

Na mesma época, eram abolidos os quebra-ventos e a alavanca do câmbio automático no console passava a ser do tipo "alça". No pacote de equipamentos RS, que podia ser combinado com as versões SS e Z/28, as coberturas dos faróis deixavam de ser elétricas, passando a ser acionadas a vácuo. Para os SS estava disponível uma versão mais potente do V8 396, com 350 cv, e o painel traseiro vinha pintado na cor preta.

A carga dos amortecedores traseiros era revista, para conter a oscilação do eixo, e as versões com motores 350 e 396 passavam a adotar feixe de molas semi-elípticas. A caixa de câmbio reforçada Muncie M22, com quatro marchas, tornava-se disponível para o Z/28 e todas as versões com o V8 396. O Z/28 enfim ganhava identificação: nos pára-lamas dianteiros trazia a inscrição 302, no primeiro semestre de 1968, e Z/28 no segundo. Alguns deles foram "envenenados" nas concessionárias, com um coletor de admissão do tipo cross-ram suportando dois carburadores Holley 4150 Double Pumper, com capacidade de 1.200 cfm.

O ano de 1969 seria o último da primeira geração do Camaro, o que não justificava investimentos em um modelo que estava prestes a sair de linha. Contudo, o segmento dos pony-cars era uma verdadeira ferramenta de marketing para os fabricantes, projetando-se sobre toda a linha, e o Camaro não poderia aparecer sem novidades diante do reformulado Mustang 1969. Acabou sendo reestilizado, sendo o principal destaque o pacote RS: as coberturas dos faróis deixavam de ser pretas para se tornar translúcidas, o capô ganhava um ressalto e as rodas estavam mais largas, com tala de seis polegadas.

O motor 396 ganhava pistões maiores e a cilindrada saltava para 427 pol³ (7,0 litros). Vinha em duas versões, uma com bloco em alumínio (ZL-1) e outra em ferro fundido (L-72), ambas com cabeçotes de alumínio. Não eram disponíveis nas concessionárias, porém: tratava-se de edições limitadas, que só podiam ser encomendadas para clientes preferenciais, chamadas de COPO (Central Office Production Order, ordem de produção do escritório central). O L-72 gerava 425 cv e 63,5 m.kgf de torque, o bastante para satisfazer qualquer americano da época.

Os freios a disco traseiros passavam a ser um opcional de fábrica nas versões SS e Z/28. Eram disponíveis também trava antifurto na coluna de direção, direção assistida progressiva e câmbio TH-350 para todas as versões, exceto a Z/28 (que usava câmbio manual) e aquelas com motores 396 (que contavam com uma caixa mais forte, a TH-400). Foi também o último ano do motor 327. Ainda em 1969, o Camaro era escolhido para carro-madrinha da famosa prova 500 Milhas de Indianápolis.

A segunda geração   Apresentada em 26 de janeiro de 1970, esta evolução do Camaro tornou-se em um dos maiores sucessos de vendas da GM, mantendo as linhas básicas durante 12 anos. O carro estava maior, mais largo e mais baixo. A distância entre eixos era a mesma da primeira geração, mas o habitáculo foi bastante recuado, acentuando ainda mais a relação entre capô longo e porta-malas curto. A influência européia no desenho era evidente: os pára-lamas dianteiros ressaltados terminavam nos faróis, com nítida inspiração no Jaguar XJ de 1968. Continua

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