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No modelo 1970, a remodelação inspirada em modelos europeus: era "o carro mais inesperado do lugar de que você esperava, o Departamento Esportivo da Chevrolet"

O conversível não era mais oferecido, restando apenas o cupê. Direção assistida progressiva e freios dianteiros a disco passavam a ser de série. Um novo subchassi dianteiro aumentava a resistência estrutural e o teto era constituído de duas chapas de aço com isolamento acústico entre elas. As janelas laterais traseiras eram eliminadas, restando apenas as laterais dianteiras nas portas, que estavam 20 centímetros maiores e chegavam ao limite das colunas traseiras. Cada porta recebia uma barra lateral de proteção contra colisões, resultando em uma das portas mais pesadas já vistas em um Chevrolet: 45 kg.

A visibilidade estava melhor, graças a um aumento de 10% na área envidraçada, e os limpadores de pára-brisa das versões RS e SS ficavam escondidos pelo capô quando desligados. No interior, o destaque ficava para o painel acolchoado, do tipo envolvente. Também por questão de segurança, o espelho retrovisor passava a ser colado no pára-brisa, que trazia a antena do rádio incorporada. Bancos individuais com apoios de cabeça retráteis eram de série.

O Camaro básico era fornecido com o tradicional seis-em-linha 250, de fracos 155 cv. Acima dele, o V8 307 (5,0 litros) de 200 cv substituía o antigo 327. A versão RS (código Z22) não trazia mais as problemáticas capas dos faróis, mas tinha um estilo único: pára-choque dianteiro bipartido com a grade central pronunciada, confeccionada em poliuretano. As lanternas dianteiras, antes sob o pára-choque, passavam a ser montadas ao lado dos faróis principais, o que deixava o desenho do Camaro ainda mais "europeu". O Super Sport (código Z27) mantinha o pára-choque inteiriço e oferecia o já clássico motor V8 350, com opções de 255 e 300 cv. Continua

Os especiais
O Camaro sempre foi uma ótima base para preparações — e o mercado não demorou a perceber isso. Em 1969 algumas concessionárias Chevrolet aplicavam ao pony-car o motor V8 de 427 pol3 (7,0 litros) e 425 cv brutos, já disponível à época no Corvette, mas ainda não no Camaro. Eram a Yenko Sports Cars, na Pensilvânia; a Nickey, em Chicago; a Dana, na Califórnia; e a Baldwin-Motion, em Nova York. Eram adquiridos por meio de ordens do escritório central, as famosas COPOs. A Yenko instalava freios dianteiros a disco, suspensão mais firme, nova relação de eixo traseiro e radiador de maior capacidade, além de um defletor no porta-malas. Com 425 cv, o big-block baixava o tempo de aceleração de 0 a 96 km/h para 6,3 segundos e levava a velocidade máxima a 200 km/h.

Bem mais tarde, a Callaway ficou famosa pelos Camaros e Corvettes altamente modificados, inclusive no estilo, com frentes longas e aerodinâmicas. Em 1994 mostrou o Supernatural C8 (foto), com um V8 de 383 pol3 (6,3 litros), potência de 404 cv e torque de 57 m.kgf. Fazia de 0 a 96 km/h em 4,6 segundos, segundo a empresa.

Outra preparadora americana que há muito se dedicou ao modelo da Chevrolet foi a Lingenfelter. Além de venenos para os motores 350 e 383, ela instalou o V8 427 do Corvette C-5R de competição, que entregava 530 cv nessa configuração para rua.

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