O único motor oferecido era o Wildcat V8 de 401 pol³ (6,6 litros), com comando de válvulas no bloco, alta taxa de compressão (10,5:1) e carburador de corpo quádruplo, que fornecia potência de 325 cv e torque máximo de 61,5 m.kgf (brutos). Pertencia à família lançada em 1953 e conhecida como "Nailhead" ("cabeça de prego"), em alusão à posição vertical de suas válvulas no cabeçote, que lembravam pregos. O câmbio automático DynaFlow de três marchas vinha de série, com opção entre duas e três turbinas, e a tração era traseira.

O atraente conversível também fazia parte das opções da linha Electra, que
usava um motor V8 de 6,6 litros com carburador quádruplo e 325 cv

Com suspensão independente à frente e por eixo rígido atrás, ambas dotadas de molas helicoidais, o Electra podia vir equipado com molas traseiras a ar, que garantiam um rodar suave e mantinham a altura constante mesmo com carga. Os freios usavam tambores de alumínio e a direção era assistida. O mercado reagiu bem à ousadia da marca: em 1959 suas vendas cresceram quase 20%, rompendo a tendência de queda que vinha desde 1955.

Já no ano seguinte vinha uma mudança na dianteira, com os faróis agora em linha horizontal, perdendo o ar agressivo. Nos pára-lamas dianteiros estava uma marca conhecida dos mais potentes modelos da marca: quatro furos ovalados, os chamados ventiports. Os Buicks inferiores traziam apenas três furos, sendo inevitável que alguns proprietários mandassem abrir mais um para fazê-los passar pelos mais vigorosos. Outra característica de desenho era o sweepspear, um vinco que percorria toda a extensão das laterais e, no Electra, tinha um perfil descendente rumo à parte de trás. No modelo 1960 ele estava mais suave e arredondado.

Já em 1960 a Buick efetuava mudanças de estilo, como os faróis menos agressivos, vinco lateral mais suave e os famosos ventiports

Sobriedade   Passada a euforia pelo estilo exagerado, porém, em 1963 o Electra era remodelado e assumia formas mais discretas. Estava sóbrio, retilíneo e previsível, com pára-brisa pouco envolvente e pára-lamas traseiros que encobriam ainda mais as rodas do que antes. O maior excesso estava nas laterais posteriores, mais compridas que a tampa do porta-malas, o que dava a sensação de um carro ainda mais longo quando visto de lado. Continua

Em escala
As duas miniaturas conhecidas do Electra reproduzem a mesma versão: o conversível de 1959, o mais ousado em estilo. A Yat Ming o produz nas cores prata e vinho, com interior no mesmo tom da carroceria, em escala 1:18 e com bom detalhamento (fotos acima).
Da Road Legends, no mesmo tamanho, vem este conversível branco com interior vermelho, que serviu como carro-madrinha na 500 Milhas de Indianápolis em maio daquele ano.

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