Por
dentro o painel passava a ser todo preto, o console revestido em couro e
os encostos dos bancos dianteiros mais confortáveis. A
concorrência também aumentava. Da Alemanha vinha o
Porsche 911, e do outro lado do
Atlântico, o Ford Mustang Shelby GT
350, o Chevrolet Camaro e
outros muscle cars.
Em 1967, novas alterações. O E-type deixava de ter as carenagens nos
faróis, ganhando estes molduras cromadas e uma pequena "viseira" na
parte de cima. Esta foi chamada de Série 1½ pelos aficionados pela
marca. No ano seguinte era lançada aquela que seria lembrada como Série
2. Por fora a grade oblonga estava maior, as luzes de direção (tanto
atrás quanto na frente) vinham abaixo dos pára-choques e o de trás estava
em posição mais alta.
No cupê 2+2 era notável o pára-brisa menos inclinado, com somente dois
limpadores. Os clientes fiéis deram boas vindas aos novos freios a disco
da marca Girling, com pinças de três pistões na dianteira, bem mais
confiáveis e eficientes. A capacidade do radiador, agora com vaso de
expansão, aumentava – o problema de superaquecimento na versão anterior
era grave, trazendo conseqüências onerosas. Em 1969 recebia direção
assistida opcional e bancos mais confortáveis, com reclinação total e
encosto de cabeça.
Surge o V12
Em 1971 chegava uma
grande novidade: o motor de doze cilindros em "V", com cilindrada de
5.343 cm³, comando simples e quatro carburadores Stromberg. A potência passava a 272 cv a
5.850 rpm e tinha um fôlego surpreendente – 42 m.kgf de torque. A
velocidade final aumentava pouco, para 235 km/h, e o peso subia
sensivelmente: 1.450 kg. Só era vendido na versão longa.
Continua |



Os dois lugares para uso
temporário tornavam o E-type mais prático, mas a carroceria perdia a
elegância da versão cupê original. Os modelos das fotos, de 1969 e 1970,
já tinham as alterações na dianteira |