A série EL, de 1996, também teve sua versão GT de aniversário um ano depois: o "Darth Vader sobre rodas" tinha freios de Mustang Cobra e câmbio seqüencial

Dois anos depois a grade, em forma oval, reaparecia no Falcon EL, que também ganhava uma versão GT especial, a 30th Anniversary. Curiosamente, essa edição esportiva baseava-se no Fairmont Ghia e não no Falcon XR8, como seria natural. Por dentro da roupagem até exagerada, que mereceu o apelido de "Darth Vader sobre rodas", havia um interior bem-equipado e luxuoso: acabamento em couro, apliques que simulavam madeira, computador de bordo, ar-condicionado automático. Se o motor V8 5,0 de 268 cv não impressionava, cabiam elogios aos freios, os mesmos do Mustang Cobra da época, e ao câmbio automático opcional com operação manual seqüencial. Como no GT de 25 anos, apenas 250 foram produzidos — e vendidos rápido. Em 1997 surgia a última série de furgões, a XH, com base no sedã EF. Os picapes, porém, continuariam em evolução.

Suspensão independente   A nova geração do Falcon, AU, chegava em 1998 em um momento oportuno: a Holden havia lançado no ano anterior o Commodore série VT (o mesmo que chegava ao Brasil como Omega), bem mais moderno. Embora adotasse o New Edge Design, o padrão de estilo da Ford com arestas e curvas em contraste, o resultado não era tão feliz quanto em alguns modelos europeus da marca, talvez pelas dimensões e o ar mais tradicional do sedã australiano. Mas o público elogiava o comportamento da suspensão traseira independente com braços sobrepostos, bem melhor que com o arcaico eixo rígido, e a caixa automática de série. O coeficiente aerodinâmico (Cx) baixava de 0,33 para 0,295, havia controle de tração e alguns dos motores ganhavam variador de fase no comando de válvulas. Continua

A geração AU respondia bem ao novo Commodore da Holden: linhas fortes, suspensão de braços sobrepostos na traseira, melhor aerodinâmica
Em escala

A primeira geração do Falcon australiano pode ser encontrada em miniaturas, mas em versões diferentes do sedã. O furgão Panel Van branco de 1961 consta do catálogo da Trax, em escala 1:43, assim como a perua vermelha e o sedã GT-HO Phase III de 1971 em branco.

A australiana Biante tem várias opções. O sedã GT-HO (acima) em 1:18 vem em amarelo e traz pormenores como persiana no vidro traseiro e faixa vermelha nos pneus. A mesma miniatura está disponível em 1:43 em diversas cores.

O sedã GT de 1968, em dourado, e o cupê GT de 1973 (acima), verde ou amarelo, também fazem parte de seu catálogo em 1:18.

A famosa Autoart reproduziu na escala 1:18 o lendário cupê Cobra de 1978 (acima), parte da linha XC. Muito detalhado, não dispensa os detalhes do marcante esportivo, dos cabeçotes do motor em laranja aos logotipos da naja nos pára-lamas. A empresa também oferece o cupê XB GT de 1973, em tom púrpura, na escala 1:64. Apesar do tamanho diminuto, é bastante fiel nos detalhes.

A Biante fez ainda, em 1:18, este intimidador cupê preto com ressalto no capô e defletores. Lembra o Cobra, mas não o reproduz com exatidão, até mesmo porque a série só existia em branco e azul.

Versões de competição também têm seu espaço. A Biante produz o cupê Falcon XG de 1977, campeão da ATCC naquele ano, em 1:18. Tem bons detalhes mecânicos e de decoração.

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