Já a Alfa Romeo tinha em mãos o P3, que desde o ano anterior já se adequara às novas regras e estava bem acertado para a temporada de 1934 — tanto que no início desse ano os Alfas ainda se mostraram superiores. Mas os Flechas de Prata da Mercedes, mais sofisticados que o P3, logo superaram a marca italiana. Com mais potência, o W25 faturou os GPs de Nürburgring e Eifel, deixando o Type A na segunda colocação. Hitler ia ao delírio com os Flechas de Prata e a Alemanha conquistava milhares de fãs para o automobilismo. |
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O êxito da Mercedes com seus próprios Flechas de Prata -- o apelido é compartilhado pelas marcas -- levou a Auto Union a projetar um carro mais potente: o Type C, ao lado, que estrearia ainda em 1936 |
A
reação da Auto Union viria no ano seguinte, 1935,. Com o patrocínio do
governo, o grupo tinha todos os recursos necessários para aprimorar o
carro. Achille Varzi juntou-se à equipe e venceu o GP da Tunísia e a
Coppa Acerbo; Stuck faturou a prova da Itália, além do Campeonato
Europeu de Subida de Montanha. Bernd Rosemeyer, nova sensação do grupo,
venceu na Tchecoslováquia. |
Bernd Rosemeyer pilota o Type C no GP de Donington Park em 1937: o piloto foi o campeão europeu no ano anterior |
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O Bimotore era equipado com dois V8 de 3,2 litros, unidos por um cardã, que juntos despejavam 540 cv nas rodas traseiras por meio de um diferencial em "Y". Assim como no Type A, Bazzi adotou dois tanques de combustível nas laterais. Em sua estréia, em 1935, Tazio Novulari quebrou o recorde mundial de velocidade com a marca de 321 km/h na auto-estrada de Florença. No entanto, como diz a publicidade de um fabricante de pneus, "potência não é nada sem controle": o Bimotore foi um fracasso nas pistas, pois era pesado demais e muito difícil de ser controlado. Sua melhor posição foi um segundo lugar em Avus. Continua |
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