Automóveis da marca Cadillac não faltam no ótimo Conduzindo
Miss Daisy (Driving Miss Daisy), de 1989. O belo filme mistura
comédia e drama. Começa na década de 1950 e vai até o final dos
anos 80. A atriz Jessica Tandy interpreta Miss Daisy, que já não
dirige muito bem. A contragosto, seu filho Boolie (Dan Aykroyd)
contrata o motorista Hoke (Morgan Freeman). Começa então uma
grande amizade e cumplicidade a bordo de vários Cadillacs, nos
quais são trocados diálogos sobre vários assuntos da vida. Em um
Fleetwood 1955 quatro-portas preto, patroa e empregado são parados
por dois policiais que chegam a humilhar o motorista. Ela o
defende com fervor. Este automóvel aparece em várias outras cenas.
Até uma concessionária da marca é vista.
Muitos Cadillacs aparecem também em 007 - Viva e deixe morrer (Live
and let die), de 1973, quando o agente James Bond é
interpretado pela primeira vez por Roger Moore. A trama passa-se
quase toda nos EUA e em várias cenas vemos Cadillacs, alguns
personalizados com exagero e de gosto duvidoso. Em frente a um bar
há um 60 Special Fleetwood 1971 quatro-portas marrom.
Muito boa é a comédia
policial americana Prenda-me se for capaz (Catch me if you
can), de 2002, baseada em um caso verídico. Dirigida por
Steven Spielberg, tem atores do quilate de Leonardo DiCaprio, Tom
Hanks, Christopher Walken, Martin Sheene e Nathalie Baye. Frank
Abagnale Jr. (DiCaprio) é um jovem falsificador de muita
competência. Ele promete dar de presente um belo Cadillac ao pai (Walken).
Em várias cenas podemos ver um 60 Special Fleetwood branco, 1964,
de quatro portas (acima). É um filme bastante divertido e com
belos carros dos anos 60.
O diretor Martin Scorsese fez dois filmes parecidos e com o mesmo
propósito: mostrar a violência de gângsteres nos EUA nas décadas
de 60 e 70. Os bons companheiros (Goodfellas), de 1990,
conta com um grande elenco: Robert de Niro, Ray Liotta, Joe Pesci,
a bela Lorraine Bracco. No começo dos anos 60, em Nova York, o
adolescente Henry Hill (Liotta) começa a se encantar com o poder
dos marginais. Cresce no meio deles e torna-se um. É um filme
violento, mas com ótimas cenas de ação e grandes interpretações,
que valeram um Oscar de coadjuvante para Pesci. Em uma das cenas
podemos ver um sedã 60 Special Fleetwood preto de 1948. |
Em Cassino (Casino), de 1995, Martin Scorsese convoca outra
vez De Niro e Pesci, além da bela Sharon Stone. No mesmo estilo de
Os bons companheiros, não faltam cenas muito realistas e às
vezes chocantes. De Niro faz o diretor de um cassino em Las Vegas
que enfrenta vários problemas com seus companheiros. Numa das
cenas aparece um Fleetwood 1980.
O grande diretor Francis Ford Coppola, amante de carros, sempre
gostou de prestigiá-los em filmes como O poderoso chefão (The
godfather) e Tucker: The man and his dream (Tucker: um
homem e seu sonho), de 1988. Neste, Jeff Bridges interpreta
Preston T. Tucker e aparecem 22 dos 46
Tuckers que ainda rodam
nos EUA. A fábrica bem reconstituída era uma unidade antiga da
Ford na Califórnia. E, numa cena em frente a ela, com vários
modelos da década de 1940, aparece em destaque um 60 Special
Fleetwood 1941. Para quem gosta de automóveis antigos, um filme
imperdível.
A trilogia épica O poderoso chefão (1972, 1974 e 1990)
conta a saga da família Corleone desde o início do século 20 em
Nova York. Grandes nomes participaram dos três: no primeiro,
Marlon Brando; no segundo, Robert de Niro; nos três, Al Pacino; e
em dois Robert Duvall. Baseados na obra literária do escritor
italiano Mario Puzo, o primeiro e o segundo filme são os melhores.
No terceiro podemos ver, numa cena de garagem, um Fleetwood da
série 75 modelo 1973. Em todos há automóveis impecáveis de épocas
diferentes.
Jamie Foxx ganhou, em
2004, o Oscar de melhor ator ao interpretar o grande cantor e
compositor Ray Charles num filme biográfico muito bom. Em Ray,
um campeão de bilheterias em todo o mundo, aparecem belos carros
de várias épocas. Numa cena, em frente à casa do cantor, está um
exuberante 60 Special Fleetwood 1959 (acima) com seus nada
discretos rabos-de-peixe. Ótimo filme.
Sucesso em 1975 e até hoje muito lembrado, Tubarão (Jaws)
foi estrelado por Roy Scheider, que fazia o chefe de polícia
Martin Brody; Robert Shaw, que fazia Quint, um pescador muito rude
e valentão; e Richard Dreyfuss, que interpretava Matt Hooper, um
ictiologista. Na cidade litorânea de Amity, tudo estava em paz na
praia até um enorme tubarão branco começar a aterrorizar os
banhistas. Numa das cenas, numa pequena ponte, Chief aparece ao
lado de um Fleetwood 1974.
Francis
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