Em 1985 o sedã Fleetwood era remodelado, aderia à tração dianteira e ganhava motores V8 menores, de 4,1 e 4,5 litros

Quando o motorista exigia mais pelo acelerador, os cilindros eram religados. A idéia era boa — tanto que a Mercedes-Benz, a Chrysler e a própria GM usam esse princípio hoje em alguns motores —, mas não a execução: o sistema da empresa Eaton, com sensores que não eram confiáveis, tinha funcionamento irregular. As críticas levaram ao rápido abandono desse recurso, que durou apenas dois anos. Muitos proprietários pediram às concessionárias que o desativassem, deixando o motor com oito cilindros permanentes.

Tração à frente   Os sedãs Fleetwood até que resistiram por muito tempo, mas a nova geração para 1985 adotava a tração dianteira. O desenho estava mais suave, com as arestas aparadas. A plataforma C da GM tinha entreeixos de 2,81 m para o modelo básico e 3,41 m para a limusine da série 75, enquanto o Brougham era mantido até 1986 com a antiga plataforma D de tração traseira. Dois motores V8 a gasolina eram usados: o 4,1 de 125 cv e o inédito 4,5 (273 pol³) de 155 cv, ambos da família HT. E havia a opção por um V6 a diesel de 4,3 litros e apenas 85 cv.

Em 1989 a Cadillac o deixava quase igual ao DeVille, com versões cupê e sedã, sem a limusine

O abandono da tração traseira mostrou-se um erro, abrindo espaço para que a Lincoln — divisão de luxo da Ford — superasse em vendas a Cadillac. Na linha 1987 o Brougham tornava-se um modelo independente. Com isso, todo Fleetwood agora usava tração dianteira, o que incluía o novo 60 Special, com entreeixos de 2,94 m. Um ano depois o V8 4,5 tornava-se o único motor disponível. Continua

Em escala

A Franklin Mint é um dos mais renomados fabricantes de miniaturas de alto padrão, com preço à altura. E oferece três versões de cores do mesmo Fleetwood, o 60 Special de 1955: preto, verde-claro com teto em verde mais escuro e rosa com teto branco.

Esta última reproduz o presente de Elvis Presley a sua mãe Gladys — o carro, antes azul, foi repintado após um acidente. A escala 1:24 não impede que a miniatura impressione pela qualidade e detalhamento.

O parade car (carro de desfile) presidencial de 1956, uma limusine conversível preta, é reproduzido pela Yat Ming em escala 1:24. Estão presentes detalhes como os apoios na separação entre o compartimento do motorista e o dos passageiros, bandeiras nos pára-lamas dianteiros e portas traseiras de abertura inversa ("suicidas").

O interessante Brougham 1957, com portas traseiras "suicidas" e estilo dos mais elegantes de seu tempo, aparece na escala 1:18 no catálogo da Sun Star, em cor cinza. As quatro portas se abrem e há pormenores no interior e no compartimento do motor.

Não se trata de um Fleetwood, mas o modelo funerário de 1959 da Precision precisa constar da coleção dos apreciadores do gênero. A conversão sobre o sedã preto é um tanto curiosa, com formas arredondadas que procuram combinar — sem muito sucesso — com o desenho ousado desse ano-modelo dos Cadillacs. Vem na escala 1:18 e em preto, é claro.

A Jada Toys tem um jeito descontraído de fazer miniaturas, que vai de modelos preparados a reproduções de carros do cinema. O segundo caso é o do Fleetwood 1940 da série 75, usado no filme O poderoso chefão. Preto, elegante, tem motor detalhado e vem junto de um boneco do protagonista Michael Corleone.

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