Carros com motores maiores padeceram ante a destreza e a
competência do Alfa Giulietta nas pistas. Sua estréia já o levou
ao topo do pódio. Ainda em 1954, em sua primeira competição de
grã-turismo, o Tour da Sicília, Luciano Gianni faturou com um
Sprint a categoria de 1.300 cm³ — e era só a abertura do
campeonato europeu.
Não demorou para vir a primeira vitória no rali: foi em junho
daquele mesmo ano no Venice Lido Touring Rally, sob comando de
Franchi e Masetti. Em 1955, Gianni levaria o Giulietta à primeira
de muitas vitórias nacionais na classe 1300 GT do campeonato de
velocidade italiano. A Alfa Romeo ressalta que o carro também
atraía mulheres para as pistas, como a senhora Martin, vencedora
do Ladies Rally francês de 1963.
Além de Zagato, outros construtores de carrocerias ajudaram a
construir a carreira do Giulietta Sprint no automobilismo. Mesmo
Sergio Scaglietti, que trabalhava para a Ferrari, revisou
completamente o Sprint do piloto Rabino de Modena. O estúdio
Michelotti produziu com o preparador de motores Conrero, para o
piloto Francesco De Leonibus, um Sprint Speciale, |

apelidado de "a gota" em alusão ao estilo aerodinâmico, que chegou
a 272 km/h em Monza.
Esses foram apenas dois motivos que levaram o Giulietta ao triunfo
nas pistas. Sucessos como os da Copa dos Alpes, a Três Horas de
Daytona, a 12 Horas de Sebring e a Targa Florio ajudaram a
contabilizar 500 vitórias. |