Clique para ampliar a imagem

Clique para ampliar a imagem

Clique para ampliar a imagem

Clique para ampliar a imagem

Aletas mais destacadas, motor com 30 cv a mais, câmbio com seleção por botões: era o Imperial 1956

Ambos usavam o motor Hemi V8 331, agora com 250 cv, potência que os colocava em igualdade aos Cadillacs daquele ano. Ajuste elétrico do banco do motorista era item de série; ar-condicionado e rodas raiadas e cromadas, opcionais. Um conversível foi construído em protótipo, mas não chegou ao mercado. O fabricante de carrocerias Ghia, de Turim, Itália, fornecia a "roupa" do luxuoso Crown Imperial. Um desses carros afundou no Oceano Atlântico, transportado pelo Andrea Doria.

Em 1956 as alterações apareciam mais na traseira, que começava a destacar as aletas dos pára-lamas, indicação da tendência para os anos que viriam. A distância entre eixos crescia de 3,30 para 3,37 metros e o motor ganhava 30 cv, chegando a 280, por meio de aumento da cilindrada para 351 pol³ (5,75 litros). Uma nova caixa automática, a TorqueFlite de três marchas, substituía a PowerFlite de duas e trazia a inovação do comando por botões no lado esquerdo do painel. A versão Southampton hardtop de quatro portas ampliava a linha.

Mas era pouco diante da completa remodelação que viria um ano depois. O Imperial agora ostentava, pela primeira vez desde os anos 30, carroceria própria, com uma frente intimidadora, escolha entre dois e quatro faróis, aletas ladeando a tampa do porta-malas, esta em suave declínio, pára-brisa e vidro posterior envolventes, vidros laterais curvos — os primeiros em um carro americano — e, como opção, a cobertura de um estepe simulada na traseira. Além do sedã normal havia o sedã e o cupê Southampton, com formato mais esportivo e a maior parte do teto em cor diferente da carroceria. Continua

Carros de desfile
Os parade cars, ou carros para desfile de autoridades, foram um segmento bem explorado pela Chrysler nos EUA. Sua estréia foi em 1939, com um Custom Imperial Touring Car de carroceria Derham, seguido no ano seguinte por um Crown Imperial Phaeton do mesmo encarroçador. Em 1951 a Chrysler decidiu ampliar a frota oficial com três modelos do tipo phaeton (conversíveis de quatro portas e entreeixos longo), construídos sobre chassis da limusine Crown Imperial e entregues no ano seguinte.

Do modelo original restavam apenas alguns elementos dianteiros, para manter a identidade da marca: todos os painéis de carroceria eram exclusivos. Havia praticamente duas cabines, dianteira e traseira, com uma separação estrutural bem visível, e o motor era o Fire Power V8 de 5,45 litros e 180 cv.

Um carro preto ficou na região de Nova York; um verde metálico, em Detroit; e um creme, em Los Angeles. Em 1955 a Chrysler os recolheu para uma reestilização: o Forward Look era aplicado aos carros de desfile, junto de motores mais potentes, de até 285 cv, e de uma repintura. As novas cores eram branco para Nova York, areia para Detroit e azul metálico para Los Angeles.


A lista de autoridades e celebridades que desfilou a bordo desses carros é extensa. Passa por chefes de estado como Eisenhower, Kennedy, Johnson, Nixon, Winston Churchill, o imperador da Etiópia Haile Selassie, o rei Paul e a rainha Frederika da Grécia. Pelas últimas informações, o modelo de Nova York permanece com o governo local, o de Detroit está no Imperial Palace Collection e o de Los Angeles, repintado em branco, ainda pertence à cidade.

Carros do Passado - Página principal - Escreva-nos

© Copyright - Best Cars Web Site - Todos os direitos reservados - Política de privacidade