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Em 1957 vinha uma carroceria própria e imponente; acima as versões Southampton (vermelho) e LeBaron

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No ano seguinte, nova grade, controlador de velocidade e o motor mais potente de sua história: 6,8 litros, 350 cv

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Os conversíveis Crown de 1959, com molas auxiliares a ar, e 1960, renovado na frente, traseira e no interior

Também novo era o conversível, que voltava como parte da série Imperial Crown — intermediária entre a versão básica e a de topo, a Imperial LeBaron, e que não deve ser confundida com a caríssima Crown Imperial. A suspensão dianteira adotava barras de torção em vez de molas helicoidais e o motor, agora com 392 pol³ (6,45 litros), desenvolvia 325 cv. Depois dessa ampla e bem-sucedida renovação, que permitiu à divisão Imperial superar em vendas a Lincoln da Ford pela única vez, a Chrysler optou por pequenas mudanças nos anos seguintes.

O modelo 1958 trazia uma nova grade e maior cilindrada (413 pol³, 6,8 litros), para chegar à maior potência já vista no modelo, 350 cv, embora abandonasse o conceito de câmaras hemisféricas. Era introduzido um rudimentar controlador de velocidade, o primeiro da indústria, chamado de Auto Pilot. Será por causa desse nome que, até hoje, tantos se referem a esse sistema como "piloto automático"?

Outra mudança de grade vinha um ano depois, assim como novo sistema de aquecimento e ar-condicionado — este com dois aparelhos, uma exclusividade nos EUA — e auxílio a ar na suspensão traseira. Os feixes de molas convencionais estavam lá, mas o sistema pneumático, ligado a um compressor de ar, mantinha constante a altura de rodagem qualquer que fosse a carga.

Não muito confiável (embora considerada melhor que o sistema somente a ar então lançado pela GM), essa suspensão durou apenas um ano-modelo. O mesmo ocorreu com uma exagerada opção de acabamento, em que os três quartos dianteiros do teto vinham revestidos por aço escovado. Na mesma época, a produção da marca de luxo era transferida para uma fábrica separada. O objetivo era aprimorar o controle de qualidade e reduzir os problemas que a divisão vinha enfrentando nessa área. Dentro de breve, a propaganda do carro destacaria essa mudança ao citar "as mais pacientes linhas de montagem da América".

Em 1960 vinha uma reestilização frontal, junto da novas aletas e, na versão LeBaron, vidro traseiro menor. Os bancos dianteiros tinham um cômodo mecanismo que os girava 45 graus para fora, ao ser aberta a porta, e os retornava à posição original quando ela era fechada — recurso bem explorado pela publicidade, que destacava a conveniência para mulheres de saia em um cupê cor-de-rosa por fora e por dentro. O novo painel trazia dois enormes mostradores, um para o velocímetro e o outro com os demais instrumentos agrupados, e não havia coluna de direção: o volante parecia acoplado ao próprio painel. Por isso, um pequeno comando neste último fazia as vezes da alavanca de luzes de direção.

A Chrysler já usava estrutura monobloco, mas a tradicional carroceria sobre chassi permanecia no Imperial. No ano seguinte surgiam faróis que pareciam flutuar, inspirados em clássicos dos anos 30 como Rolls-Royce Phantom III e Duesenberg. As aletas dos pára-lamas traseiros estavam um tanto exageradas. Por dentro, o painel era novamente alterado para reunir os mostradores em um só módulo quadrado; na mecânica, o alternador substituía o dínamo. Em 1962 a potência caía para 340 cv. Continua

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