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Versões sedã LeBaron, conversível e cupê de 1964: o novo e discreto desenho lembrava muito o do Lincoln

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A sobriedade também dominava o estilo do Imperial 1967, que adotava um monobloco e perdia identidade

O Lincoln da Chrysler   Nessa época o Imperial sofria de um mal comum em carros de produção reduzida: a dificuldade de efetuar mudanças freqüentes no ferramental de carroceria, o que leva à manutenção do desenho básico por mais tempo que em marcas mais populares. Além disso, com a saída de Exner da empresa, em 1961, seu presidente Lynn Townsend optou por trazer da Ford o bem mais conservador Elwood Engel, responsável pelo equilibrado, porém nada inovador, Lincoln Continental lançado naquele ano. A aceitação dos americanos a esse estilo mostrou que o período de adoração aos exageros estéticos havia acabado. A primeira providência foi reduzir as aletas do Imperial para o ano seguinte.

Eram tempos de prejuízos para a Chrysler, que em nome da austeridade voltava a produzir a linha Imperial na antiga fábrica, desta vez com melhor controle de qualidade. Depois de alterações apenas em detalhes por dois anos, o modelo 1964 ganhava uma carroceria toda nova — pela primeira vez desde 1957, um longo jejum para a época de euforia e rápida evolução da indústria americana. Disponível apenas nos acabamentos Crown e LeBaron (o Custom deixava de existir), o carro exibia perceptível semelhança com o Continental, até mesmo no ressalto no porta-malas que simulava a presença do estepe por dentro.

O motor 413 de 340 cv permanecia, mas o câmbio automático não mais usava o comando por botões, trocado pela alavanca convencional na coluna de direção. Entre os detalhes de requinte estavam apoios de braço à frente e atrás, controle interno do retrovisor externo, cinzeiros iluminados, volante com regulagem (em até 30 graus, de modo a facilitar também o acesso do motorista), rádio AM/FM com antena elétrica, faróis com facho automático (baixava ao detectar um veículo no sentido contrário), trava elétrica das portas e dois aparelhos de ar-condicionado. Esse desenho foi mantido por três anos, com um aumento de cilindrada para 440 pol³ (7,2 litros) em 1966, quando a potência retornava a 350 cv.

A necessidade de reduzir despesas na Chrysler pode explicar a gradual perda de identidade que assolou o Imperial dali por diante. A nova geração de 1967, que enfim adotava o monobloco, era sóbria no desenho e parecida demais com os modelos da divisão mais acessível da corporação. As diferenças concentravam-se no acabamento e nos itens de conveniência, que chegavam à opção de um escritório móvel. Continua

As celebridades
De cantores famosos a chefes de estado, muitas personalidades dentro e fora dos Estados Unidos escolheram o Imperial em algum momento. O príncipe Rainier de Mônaco teve um modelo 1956 de quatro portas; o rei Saud, da Arábia Saudita, um Crown Imperial do mesmo ano com carroceria Ghia. Elvis Presley possuiu um conversível de 1957; o vice-presidente americano Richard Nixon (à esquerda na foto) usava um Imperial Crown também conversível 1960; Nelson Rockfeller, uma limusine Ghia do mesmo ano. Achmed Sukarno, o primeiro presidente da Indonésia, teve seis modelos de 1955 a 1964 em sua frota, sendo um deles um conversível de quatro portas com carroceria Ghia. Modelos de 1952, 1965 e 1966 foram adaptados para diversos Papas.

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