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O modelo 1969 ganhava o estilo "fuselagem", com faróis escamoteáveis, e tinha requintes como a liberação automática do freio de estacionamento

Aplicado ao cupê Crown, permitia girar o banco dianteiro direito para trás, de modo a permitir o trabalho em uma mesa retrátil ou uma reunião com quem estivesse no banco traseiro. O conversível deixava de ser produzido para 1968.

Amenidades continuavam o forte do Imperial, com vasto número de itens automáticos: a liberação do freio de estacionamento (a vácuo) quando se engatava uma marcha, o acionamento dos faróis (com temporizador para iluminar o acesso à casa do usuário), a sintonia de emissoras no rádio, a temperatura desejada no ar-condicionado. O sistema de áudio ficava escondido por uma tampa quando fora de uso.

Outra reformulação vinha no ano seguinte, mais uma vez sem grande distinção em relação ao Chrysler, a não ser no acabamento mais luxuoso. Essa carroceria, com faróis escamoteáveis e o chamado "estilo fuselagem", só mudaria em detalhes por quatro anos. Na virada da década, o Imperial era o mais longo carro americano (5,8 metros) depois do Cadillac Fleetwood série 75.

Em 1971 a identidade da divisão sofria um duro golpe: o carro era agora chamado de Chrysler Imperial. A corporação admitia, depois de 16 anos, seu fracasso ao tentar competir com a Cadillac e a Lincoln, que a esse tempo a superavam em volume por larga margem — a primeira vendia 14 vezes mais que a Imperial, e a outra, cinco vezes mais. E não era por falta de técnica apurada: nesse ano ele recebia o primeiro sistema antitravamento de freios (ABS) em um carro americano, além de rádio/toca-fitas com microfone, lavadores de farol e teto solar com comando elétrico (apenas no cupê). Continua

Os conceitos
Chamados à época de dream cars ou carros de sonho, diversos modelos conceituais foram elaborados com base no Imperial.

O Thunderbolt (acima), de 1941, usava o chassi do Crown Imperial do ano anterior. Teve cinco unidades construídas, com carroceria de alumínio, capota retrátil com comando elétrico, portas abertas por botões e motor de oito cilindros em linha e 143 cv. Quatro dos carros ainda existem, um deles exposto no museu Walter P. Chrysler, em Auburn Hills, Michigan.

Em 1954, a encarroçadora Derham Custom Body Company fez um exemplar especial, denominado La Comtessa (acima à direita), com ampla área do teto em plástico transparente, estepe traseiro estilo Continental e acabamento interno em rosa e branco.

Quatro anos depois aparecia nos salões o Imperial d'Elegance (abaixo), um hardtop de quatro portas cujas linhas anteciparam alguns modelos da marca. O perfil do porta-malas seria visto no Valiant 1960; a forma do capô, no Imperial 1960; e o painel, no modelo 1961 deste carro. O conceito não tinha mecânica e consta que Exner teria reprovado seu desenho.

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