Câmbio e diferencial agora eram fabricados pela própria Lamborghini.
Além de trazer marcha à ré sincronizada, um requinte técnico, a nova
caixa tinha engates bem mais suaves e operação mais silenciosa que a
antiga ZF. Bem mais pesado (1.250 kg), o carro apenas mantinha a
aceleração do 350 GT, de 0 a 100 em 6,8 segundos, mas ficava ainda mais
veloz: 270 km/h. Havia uma única relação de diferencial disponível.
Testado por Car and Driver contra o Ferrari 275 GTB-4, o
Maserati Ghibli e o Aston Martin DBS, em
1967, o 400 GT 2+2 demonstrou boas condições de competir. Era o mais
potente e o menos caro dos quatro, o segundo mais rápido em aceleração —
perdendo para... o Ferrari — e o segundo também em frenagem, atrás do
Maserati. E agradava pelo conforto: "Não importa o quão rápido
andássemos, o interior praticamente não tinha ruído. O motor faz apenas
um zumbido, como o de uma turbina, e não há som de escapamento
perceptível". A revista comentava também seu rodar macio, embora a
direção fosse menos precisa que a dos demais.
|