Essa discrição se explicava: mesmo nos países desenvolvidos, a elite evitava a ostentação em um tempo de crise do petróleo — uma em 1973, a segunda em 1979. Não era bem-visto rodar com um carro suntuoso e chamativo em um tempo de preservação de recursos energéticos, em particular o "ouro negro". E, além de conforto e segurança (testes de impacto incluíam colisões oblíquas a 55 km/h), o novo Classe S deveria proporcionar menor consumo de combustível, algo que se tornara importante naquela década. |
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Pára-choques envolventes e menos cromados marcavam o estilo do W126, de um tempo em que a sobriedade era mais desejada por seu público que a ostentação |
Para economizar 10% em
média, a Mercedes diminuiu o peso com materiais mais leves (como
plástico e alumínio), melhorou a aerodinâmica através de testes em túnel
de vento (o Cx ficou em 0,36, recorde na
época) e aumentou a eficiência dos motores. Embora as versões de 3,5 e
4,5 litros passassem a 3,8 e 5,0 litros, a marca entendia que, por seu
desempenho final, eles poderiam substituir os antigos 4,5 e 6,9, na
ordem, o que representaria uma redução na cilindrada. |
Cada vez mais luxuoso, o Classe S ganhava computador de bordo, bolsas infláveis, recursos elétricos -- sem falar na privilegiada visão da estrela espetada no capô |
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Outras inovações apareciam em detalhes como o limpador de pára-brisa, cujas palhetas ficavam mais próximas entre si do que o usual, para ampla área de varredura — um arranjo que seria seguido em 1993 pelo Porsche 911 da série 993. Ou o painel superior que, junto aos comandos elétricos do teto solar e as luzes de cortesia, exibia um alerta para atar cintos típico de aviões. Continua |
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