Mais compacto   O W220, apresentado em setembro de 1998 no Salão de Paris, marcava a esperada redução de tamanho. As linhas fluidas e harmoniosas diferenciavam-se com clareza da geração anterior, com destaque para o formato irregular dos faróis, as lanternas traseiras piramidais e a silhueta suave das colunas, típicas de um cupê. Mais curto, baixo e estreito, pesava cerca de 300 kg a menos que o W140 e, ainda assim, ganhara quase 2 cm de espaço para pernas e 1 cm para cabeça nos bancos dianteiros. O Cx era expressivo, 0,27.

Enquanto se redimia do tamanho exagerado do anterior, o W220 introduzia um belo desenho e inovações como o controlador de velocidade ativo, primazia mundial

Inovações técnicas estavam, como de hábito, por toda parte. Como o controlador de velocidade ativo ou os bancos com ventilação, encostos com contorno lombar variável e ajuste dinâmico (pequenas câmaras de ar que levam a coluna vertebral a mudar sutilmente de posição). A suspensão pneumática trazia amortecimento adaptativo ao modo de dirigir e ao tipo de piso, além de manter a altura de rodagem com qualquer carga e terreno e ajustá-la em função da velocidade.

Outros recursos pioneiros: sistema de climatização automática que analisava o número de ocupantes no veículo e a incidência de raios solares em cada assento, destravamento das portas e partida do motor sem chave (bastando manter um cartão no bolso), sistema de navegação capaz de processar informações sobre as condições de tráfego, fibras óticas em boa parte do sistema elétrico, lanternas traseiras com LEDs. Além das duas bolsas infláveis frontais e quatro laterais, aparecia com cortinas infláveis.

Sofisticado como sempre, o interior usava a eletrônica a favor do conforto: o ar-condicionado analisava a incidência do sol e não era preciso usar chave para abrir o carro ou dar a partida

Os motores disponíveis eram de seis cilindros, 3,2 litros e 224 cv, V8 de 4,3 litros e 279 cv e V8 de 5,0 litros e 306 cv, este com inovador desligamento automático de metade dos cilindros. Pouco depois chegava o S 600 com um novo V12 de 5,8 litros, 367 cv e 55,1 m.kgf de torque — todos com apenas três válvulas por cilindro, que a Mercedes julgava ideais para motores grandes. Havia ainda dois turbodiesel: de seis cilindros, 3,2 litros e 197 cv, e V8 de 4,0 litros e 250 cv. Continua

Em escala

A atual geração do Classe S (W220) é a mais comum no mundo das miniaturas. Na escala 1:18 dispõem de boas opções a Maisto (acima) e a Corgi, com qualidade aceitável nos detalhes.

A Herpa (acima) adota tamanho menor, 1:87, mas surpreende pela atenção aos pormenores. Em escala intermediária, 1:43, existe a opção da Welly.

Entre as gerações antigas, a W116 teve miniatura da Minichamps, um modelo 450 SEL 6.9 em 1:43. A série W126 foi

reproduzida pela Herpa em 1:87, pela NZG Modelle em 1:35 e pela mesma Minichamps em 1:43.

A Matchbox, em seu catalogo de 1966, já colocava à disposição um 300 SE cupê (acima) na escala 1:66, medindo 73 mm de comprimento. Ficou muito tempo no catálogo e, na opção Superfast, passou a ser dourado-claro.

A Maisto, na escala 1:18, oferece um 300 SE conversível de 1966, com acabamento detalhado.

colaborou Francis Castaings

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