A visibilidade, que já era boa no modelo curto, neste mais comprido estava melhor. O vidro traseiro lateral tinha uma persiana interna que variava de comprimento. Um charme à parte. O acabamento deste Benz, seguindo a tradição da casa, também era muito bom; o painel tinha três grandes mostradores e era muito bonito. Para os EUA recebia pára-choques maiores, que o deixavam um pouco desajeitado — aliás, como modelos de outras marcas — , e faróis duplos, por causa de exigências locais. |
O SLC, um cupê de luxo derivado do SL, recebeu uma versão de entreeixos mais longo, que ampliava o espaço traseiro sem chegar a macular suas linhas |
![]() |
Em
julho de 1974 aparecia um novo motor, menos potente mas de menor
consumo, por causa da crise petrolífera deflagrada em 1973. O 280 SL
usava o seis-cilindros em linha de 2.746 cm³ já conhecido do SL
anterior, que desenvolvia 185 cv a 5.800 rpm. Alimentado por uma
injeção mecânica Bosch K-Jetronic, mantinha o duplo comando de
válvulas e dispunha de um câmbio manual de quatro marchas. A
velocidade máxima era de 205 km/h. Podia equipar a versão de teto
rígido, a conversível e a SLC. Usava pneus 195/70 R 14 H. |
![]() |
O terceiro SL durou nada menos que 18 anos, recebendo alterações e novos motores: a versão 500 (na foto um de 1986) entregava 240 cv e chegava a 225 km/h |
Mais potente era o 500 SL. O V8 de 4.973 cm³ despejava 240 cv a 4.750 rpm e 41 m.kgf a 3.200 rpm. Também neste, só a caixa automática estava à disposição. A máxima era de 225 km/h e custava 30% a mais que a versão 280. A escalada da cilindrada começava, o que agradava muito os clientes americanos, que sempre apreciaram as polegadas cúbicas em grandes números. Todos os motores equipavam também a linha de grandes sedãs Classe S, com apenas algumas diferenças de potência. E eram mais econômicos que os antigos. Continua |
|
Carros do Passado - Página principal - Escreva-nos © Copyright - Best Cars Web Site - Todos os direitos reservados - Política de privacidade |