O SL chega ao V12
Dependendo
do que ia receber abaixo do capô, esse SL teria concorrentes como o
inglês Aston Martin V8 Volante,
o ítalo-americano Cadillac Allanté, o
Ferrari 328 GTS, o
Jaguar XJ-S, o italiano
Maserati Biturbo e os
Porsches 944 e
930. A carroceria, muito bonita,
era conversível mas oferecia uma capota rígida. Esportiva e imponente,
rompia com o classicismo dos modelos anteriores. Entre os faróis
trapezoidais ficava a grade, com a estrela da marca ao centro;
seguindo o modismo mundial, os pára-choques eram da mesma cor da
carroceria. Na lateral dos pára-lamas dianteiros havia uma entrada de
ar com três frisos.
Mesmo com a capota de lona, o belo perfil não sofria distorções de
estilo. Com linhas fluidas, o coeficiente
aerodinâmico (Cx) era de 0,30. Media 4,47 metros e seu peso podia
variar entre 1.550 a 1.800 kg, dependendo de acessórios e motorização.
Para lidar com toda a massa e manter o apelo esportivo, estavam
previstos motores de seis cilindros em linha, oito em "V" e também um
V12. O SL entrava na era da modernidade e a tecnologia estava presente
por toda parte. A capota de lona era recolhida por um controle
elétrico, em poucos segundos e com muita precisão. Todo o processo era
automático. Outra novidade era a barra de proteção anticapotamento: em
caso de uma inclinação anormal da carroceria, o artefato se erguia
rapidamente.
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