Ainda com jeito americano, o Rekord P2 estava ainda maior e ganhava linhas mais retas

Em crescimento   Para 1960 era introduzida a terceira geração, ou Rekord P2. Desta vez o entreeixos não mudava, mas o carro ficava 9 cm mais comprido e 1 cm mais largo. Os vidros vinham bem menos envolventes e o desenho como um todo estava menos arredondado, a começar pela grade dianteira, não mais oval, que agora dobrava as extremidades da carroceria. Na traseira, as lanternas verticais davam lugar a modelos circulares bem pequenos.

A denominação Olympia deixava de ser aplicada na Alemanha e, mais uma vez, a Caravan chegava um ano depois. Junto dela vinha um cupê, de perfil mais esportivo que o sedã duas-portas. Nos motores, nenhuma inovação: apenas o 1,5 passava a 55 cv e 11,2 m.kgf, enquanto o 1,7 conservava seus 63 cv — já eram muito pouco para um carro que ganhava tamanho e peso a cada renovação. A série P2 vendeu 754 mil exemplares.

No Rekord A, de quarta geração, os faróis vinham ao lado da grade e o entreeixos crescia 10 cm; um motor de seis cilindros e 2,6 litros era oferecido

Conhecida como Rekord A, a quarta geração estreava em 1963 com 10 cm a mais entre eixos (2,64 m), 7 cm a mais na largura e 2 cm a menos na altura, embora o comprimento fosse quase igual (4,51 m). Estava definitivamente integrado ao padrão americano da década, em que os faróis ladeavam a grade e não mais estavam acima dela. Assim, o capô tinha a mesma altura dos pára-lamas, para um ar mais requintado. Chamava atenção a longa traseira, tanto nos sedãs (de duas e quatro portas) quanto no cupê, que tinha desenho próprio e vidro de trás mais inclinado. As lanternas cresciam e vinham na horizontal. Desta vez a Caravan assumia o novo padrão no mesmo ano.

Por dentro, destacavam-se o sistema de ventilação com difusores voltados aos vidros laterais, para prevenir o embaçamento, e a parte superior do painel revestida em couro preto, que evitava reflexos no pára-brisa. O velocímetro em linha horizontal era mantido. Havia agora três opções de motores, dos quais apenas o 1,5 de 55 cv não tinha novidades. O seguinte, de 1,7 litro, podia ter 67 cv e 13 m.kgf ou, na versão S, 75 cv e 13,6 m.kgf. Inédito no modelo era o seis-cilindros em linha de 2.605 cm³ (85 x 76,3 mm), 115 cv e 18,8 m.kgf, acompanhado de pneus radiais 165 R 14 S, sistema elétrico de 12 volts e câmbio de quatro marchas — também disponível no Coupé e no sedã DeLuxe de quatro cilindros. O peso variava de 1.050 a 1.190 kg, conforme o motor e a carroceria.
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Como no modelo anterior, ao lado do sedã de duas portas (acima) havia o cupê (ao lado), com vidro traseiro mais inclinado para um perfil esportivo

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