O modelo B durou menos de um ano: serviu mais para lançar os motores de comando no cabeçote
Em junho de 1965, após 861 mil unidades do modelo A, a Opel colocava nas
ruas o Rekord B, de vida muito breve — só 11 meses. Não passava de uma
reestilização de frente (com grandes e estranhos faróis retangulares) e traseira (inspirada no
Corvair da Chevrolet americana,
com quatro lanternas circulares) para o anterior, associada a maiores
entreeixos (2,67 m, mais 3 cm) e largura (em 5 cm). Além de ser um
paliativo para revigorar o carro até que uma geração realmente nova
ficasse pronta, a reforma destacava por fora o que havia sob o capô. |
Mesmo com outros faróis e numa configuração que não existiu aqui -- o sedã de duas portas --, é fácil reconhecer no Rekord C nosso Opala |
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Em termos de carroceria, a oferta passava pelos sedãs de duas e quatro
portas, o cupê, a Caravan de três portas e a Delivery Van — uma perua
convertida em furgão, sem os vidros laterais traseiros. Câmbios de
três e quatro marchas, além de um automático, estavam disponíveis.
Interessante também era o Rekord Taxi, um sedã com 20 cm adicionais
entre eixos, voltado aos motoristas de praça. A concorrência das
versões mais simples era composta pelos ingleses Ford Corsair e
Taunus e Triumph
Vitesse, o sueco Volvo P121/122 Amazon
e o italiano Fiat 1500; já os Rekords superiores competiam com
Fiat 1800, o francês
Peugeot 404 e o britânico BMC 1800 A. O
breve modelo B vendeu 294 mil exemplares. |
![]() A versão esportiva Sprint: motor de 1,9 litro, dois carburadores, 106 cv, máxima de 170 km/h |
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