Havia grandes novidades também no interior, como o painel de instrumentos circulares — acabava ali o velocímetro horizontal —, o volante sem o aro para comando da buzina e teclas para acionamento de alguns controles. Os motores do modelo B eram mantidos, mas a versão mais esportiva Sprint tinha dois carburadores Weber, taxa de compressão mais alta, 106 cv e 16 m.kgf com o 1,9-litro e podia alcançar 170 km/h. Por fora recebia faixas decorativas, faróis de neblina e de longo alcance e as rodas que seriam de nosso Opala SS, com pneus radiais 165 R 14 S. Freios dianteiros a disco eram disponíveis. |
![]() O Commodore era um Rekord mais luxuoso e esportivo, com motores de 2,2 e 2,5 litros O
seis-cilindros de 2,2 litros (com opção pelo câmbio automático, também
aplicável ao 1,9) foi oferecido por apenas mais um ano, pois a Opel
preferiu destinar os motores maiores a um modelo com denominação
própria. Com o Rekord já estabelecido no segmento médio, a marca
apostava em um modelo mais luxuoso e potente nele baseado: o Commodore —
comodoro, mais um nome militar como tantos outros da empresa. Inserido
ainda em 1967, sua maior diferença era o uso de motores de seis
cilindros: o conhecido de 2.239 cm³, com 95 cv, e um novo de 2.490 cm³
(87 x 69,8 mm), com 115 ou 129 cv. |
A geração D do Rekord trocava as curvas pelas linhas retas, perdendo um pouco de elegância; foi nesse modelo que a Opel estreou o motor a diesel |
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Estilo retilíneo
Das linhas
arredondadas a Opel passava às formas retas e angulosas na remodelação
de 1972, o modelo D. Amplos vidros sem quebra-ventos, faróis e grade
retangulares e laterais sem a linha de cintura ondulada davam um ar
mais atual, embora talvez menos elegante. A frente lembrava a do
Ascona, modelo intermediário entre o Kadett e o próprio Rekord,
lançado dois anos antes e que em geração posterior daria origem ao
Monza brasileiro. Na perua, a
traseira inspiraria a da nova perua Kadett, que no Brasil seria a
Marajó. O comprimento de 4,56 m era similar ao do anterior e a largura
diminuía para 1,71 m. |
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O Commodore passava em 1972 pela mesma reformulação e, na versão GS/E, chegava a 160 cv com o motor de 2,8 litros a injeção |
Com
a renovação do Rekord, vinha ainda em 1972 a geração B do Commodore, um
pouco maior (4,60 m) e sem o motor de 2,2 litros. Os demais eram
mantidos, nas versões de 115, 130 e 145 cv, mas a versão "quente" GS/E
2,8, lançada um ano depois, fornecia respeitáveis 160 cv e atingia 200
km/h. Era identificado por faróis de longo alcance, defletor dianteiro,
faixas decorativas e rodas esportivas de aço, como as do Opala SS de
alguns anos mais tarde. Nas demais versões permanecia a oferta de sedã
de quatro portas e cupê, inclusive com câmbio automático. |
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