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Depois do Cosmo Sport, o cupê Família deu prosseguimento ao uso de motores rotativos na Mazda. Na década de 1970, o anúncio destacava sua garantia, a mesma dos renomados Rolls-Royces

Desde os primórdios da história do automóvel, sempre existiram fabricantes que se destacaram por fugir do lugar-comum, por empregar técnicas e desenhos singulares, em dissonância com as notas dominantes da maioria das marcas. A japonesa Mazda foi uma dessas. Enquanto diversas empresas do país do sol nascente optavam por soluções mecânicas consagradas, ela insistia em um tipo de motor que se tornaria sua exclusividade: o rotativo.

A origem da Mazda está ligada à Toyo Kogyo Kaisha Ltd. (companhia industrial do oriente), fundada em 1927 por Jujiro Matsuda para produzir veículos militares e, anos depois, de uso civil. Começando por utilitários de três rodas, mistos de moto e caminhão, a empresa apresentava em 1940 o primeiro protótipo de um automóvel, mas seus planos foram adiados pela Segunda Guerra Mundial.

Encerrado o conflito, viu-se o conhecido empenho dos japoneses em reconstruir seu país e sua economia. A empresa de Matsuda e a Toyota foram as únicas a desenvolver modelos próprios, sem recorrer a licenças de produção de marcas européias. Líder do mercado de triciclos utilitários, no final da década de 1950 ela assumia o nome Mazda e em 1960 apresentava seu primeiro carro: o R360, um pequeno cupê com motor V2 traseiro, arrefecido a ar, de apenas 356 cm³. Foi o passo decisivo para o êxito.

O motor sem pistões Do esforço para reerguer a marca participava Kenichi Yamamoto, admitido ainda bem jovem pouco após a guerra. Ele se tornaria responsável pelo projeto de usar o motor rotativo desenvolvido por Felix Wankel (leia história), que a alemã NSU estava se preparando para aplicar a automóveis. Era 1959 quando dele tomou conhecimento Tsuneji Matsuda, filho de Jujiro e seu sucessor na direção da empresa. Continua