Em contrapartida, surgia também o 1300 Spider Junior, com motor de 1.290 cm³ e 89 cv a 6.000 rpm, herdado do antigo Giulietta. Essa variação, que perdia as carenagens dos faróis, era um recurso da Alfa diante da definição de impostos em alguns mercados, o italiano inclusive, onde maior cilindrada significava maior tributação. Seu desempenho até que era razoável – máxima de 170 km/h –, para o que concorria o baixo peso.

O 1300 Spider Junior: motor pequeno para reduzir os impostos, ainda com desempenho aceitável

No Salão de Turim em outubro de 1969 era apresentada uma reestilização. Abandonava a traseira arredondada em favor de um formato anguloso, benéfico ao espaço no porta-malas e, segundo a marca, à aerodinâmica – a chamada coda tronca ou traseira truncada. A mudança reduzia seu comprimento de 4,25 para 4,12 metros. O acabamento estava melhor, o pára-brisa pouco mais inclinado e a grade dianteira menor. Mudavam também as maçanetas e os limpadores de pára-brisa.

O 1750 seria a versão de estréia do Spider nos Estados Unidos, onde a legislação de emissões poluentes exigia algo mais moderno que os carburadores. Foi usada então uma injeção mecânica de combustível Spica, desenvolvida para os Alfas 33 de competição e algo similar em funcionamento às bombas injetoras de motores diesel. embora funcionasse a contento, a natural rejeição que muitos têm a novidades levava parte dos compradores americanos a retornar aos carburadores após a compra.

Simplicidade era a nota dominante do interior do Spider, que nunca teve comando elétrico da capota e demorou a ganhar direção assistida

A versão mais potente para os europeus vinha em junho de 1971: o 2000 Spider Veloce. Com 1.962 cm³ e 132 cv a 5.500 rpm, atingia quase 200 km/h e acelerava de 0 a 100 em 9,5 s. Nessa época a Alfa investia em melhor acabamento e mais conforto, com novidades como painel acolchoado (no Duetto era de metal) e console com comandos integrados, embora o revestimento de vinil nos bancos e de borracha no assoalho ainda fosse o mais comum. No ano seguinte era a vez do 1600 Spider Junior, com o motor de 1.570 cm³ e 109 cv.

Para 1973 o conversível ganhava rodas de alumínio e volante com aro de madeira, que conferia um ar bem mais sofisticado que o antigo de plástico. Dois anos depois, no mercado americano, recebia pára-choques mais robustos, de acordo com a legislação de segurança, e perdia as coberturas dos faróis. Na Europa o motor de 1,6 litro ficava mais "manso", caindo para 102 cv a 5.500 rpm: era o mesmo do Giulia Super e, por ser mais econômico, atendia às necessidades daquele tempo logo após a primeira crise do petróleo (1973). O motor de 1,3 litro desaparecia em 1978.
Continua

Em escala

O primeiro modelo de traseira retilínea, de 1970, foi reproduzido em 1:18 pela alemã Minichamps (acima), em vermelho ou preto, com interior preto e bom detalhamento. O 1750 Spider Veloce da mesma época ganhou miniatura da Vitesse, em 1:43, prateada com interior preto.

Pouco conhecida por aqui, a Maxi Car oferece (também em 1:43) o Spider 2000 Veloce, em vermelho (acima), e boa variedade de cores para a versão Duetto de 1967: bege, azul e amarelo, sempre com interior preto.

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