Envelhecendo À entrada na década de 1980 o Spider estava envelhecido no desenho e superado em tecnologia, mas mantinha muitos adeptos. Era de se perguntar por que a Alfa Romeo ainda não investia em um sucessor – e a resposta talvez tenha a ver com o declínio dos conversíveis nos Estados Unidos. Era um tempo de obsessão por segurança, em que esse tipo de carro era malvisto pelo público e gradualmente abandonado pelos fabricantes. Até mitos americanos, como o Mustang, aderiam à meia-solução do teto targa para oferecer um ar mais descontraído sem compromissos com a segurança. |
Já sem concorrentes, o Spider começava a ser descaracterizado, com um excesso de defletores e detalhes que maculavam a pureza de suas linhas |
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Enquanto isso, na Europa o Alfa estava praticamente só – o Elan havia
sido descontinuado em 1973. E recebia pequenos melhoramentos: o
variador de fase no comando de
válvulas de admissão (1980) distribuía melhor o torque na faixa de
operação do motor; em 1982 vinham a opção de ar-condicionado, um
defletor na tampa do porta-malas e novos pára-choques (o dianteiro com
defletor), que o deixaram com estilo pesado e pouco agradável. Esta
série ficou conhecida como Aerodynamica ou, como apelido, duck tail
(rabo de pato). No mercado americano, aposentava a injeção Spica
em favor da Bosch L-Jetronic na versão de 2,0 litros. |
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Mesmo aprimorado na mecânica e no conforto, o Alfa estava defasado: novos conversíveis, como o Mazda Miata, chegavam para conquistar seu antigo espaço |
No
mesmo ano os Estados Unidos recebiam a versão Graduate, homenagem ao
filme que o tornou célebre ainda em 1967 (leia boxe abaixo). Em 1986
chegava um novo painel, enfim com os mostradores secundários
(combustível, temperatura e pressão de óleo) integrados ao mesmo quadro
do velocímetro e do conta-giros. Os locais onde eles ficavam eram
ocupados por difusores de ar. |
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