O licenciamento de produção de seus modelos foi, durante décadas,
uma rentável atividade para a Fiat. No caso do Topolino, a
francesa Simca, a alemã NSU e a austríaca Steyr fabricaram versões
próprias nos respectivos países.

O Simca 5 foi lançado em
1936 e teve a produção reiniciada em 1946, com linhas e mecânica
iguais às do 500 A, salvo pelos diferentes pára-choques. Dois anos
depois, junto da mudança de nome para Simca 6 (acima), era feita
uma remodelação de estilo que a própria Fiat acabaria adotando em
1949. O modelo francês tinha algumas diferenças, porém, como o
tanque de combustível na traseira e a posição do estepe. Sem
grande sucesso, já em 1950 a Simca deixava de produzi-lo.
A NSU fez a série 500 A e depois a C, com modelos sedã e
Giardinera, até 1954. |

Em 1938 criou o 500 A Spider (acima), com linhas agradáveis,
pára-brisa bipartido e recortes nas laterais que dispensavam as
portas. Embora não tenha sido feito pela Fiat na Itália, o
conversível inspirou a empresa Siata a produzir carroceria
semelhante.
Na Polônia, a Polski-Fiat fez o Topolino inicial e providenciou
uma solução para maior espaço de bagagem: um acréscimo na
traseira, um tanto quadrado, que maculava as linhas simpáticas do
carrinho. Na Áustria, a Steyr começou a fabricação da série 500 C
em 1952 e levou-a até 1955, tendo oferecido o sedã e a perua.
O pequeno italiano também teve uma versão britânica, vendida com
volante à direita pela Fiat England. Em 1939 a filial mostrava um
interessante 500 A de quatro lugares, com a traseira alongada e
mais vertical. |