Embora na essência fosse o mesmo carro, o novo Topolino estava bem de
acordo com as tendências da época: pára-lamas mais integrados com os
faróis aplicados a eles, capô amplo, grade horizontal simples. O
estepe agora ficava em posição horizontal na traseira, com acesso por
uma portinhola própria sobre a qual ficava a placa de licença, e o
volante de dois raios estava mais bonito. Os pneus passavam de 4,00-15
para 4,25-15 e o motor voltava a ter cabeçote de alumínio, sem
alteração de potência.
O
Topolino perdia a aparência de ratinho e parecia mais refinado. O
sistema que usava o calor do radiador para aquecer o interior — pela
primeira vez na marca — também podia ser considerado um requinte em um
carro popular. O furgão e a Giardiniera adotavam o mesmo desenho
frontal, mas em 1951 a perua deixava de usar madeira na carroceria,
sendo renomeada Belvedere. No entanto, como se faltasse algo em uma
lateral toda em chapa de aço, foram adotados elementos em cor
contrastante que lembravam o modelo antigo.
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