Como o Dart Depois de pular a sigla VD, o Valiant VE estreava em outubro de 1967 com carroceria toda nova, cujo desenho era muito parecido ao do similar americano (e ao do Dodge Dart, da forma como chegaria ao Brasil três anos depois). A plataforma A também era a mesma do modelo dos EUA, com entreeixos de 2,74 metros, 50 mm a mais que no VC. |
É clara a semelhança da nova carroceria da série VE com a do Dodge Dart americano e brasileiro; nessa série estreava o acabamento VIP |
Havia inovações em segurança para um carro australiano, como limpador
de pára-brisa com duas velocidades e duplo circuito hidráulico de
freios, que usavam discos de série nas versões V8. Os motores
permaneciam o Slant Six, com a conhecida versão de 145 cv e outra de
160 cv, alimentada por carburador de corpo duplo, e o V8 273 também
com 160 cv. Este último, associado a câmbio automático e direção
assistida, equipava a nova versão de topo VIP, que vinha concorrer com
o Ford Fairlane. |
Em 1969 o Valiant VF vinha com outra frente, motor V8 318 com caixa automática e o exagerado cupê hardtop, o duas-portas mais longo feito na Austrália |
Chegava também a primeira versão com apelo esportivo: a Pacer, dotada de
bancos dianteiros individuais com encosto alto, conta-giros no painel e
calotas que simulavam rodas de alumínio. O Slant Six de 3,7 litros, com
alta taxa de compressão e 175 cv, vinha aliado a
diferencial autobloqueante, suspensão
mais firme e baixa e freios com servo-assistência, além da opção de
discos à frente. Mas era ainda um sedã de quatro portas. Apesar de criar
uma tendência que a Holden seguiria com o
Monaro GTS, em 1973, a Chrysler ainda não podia atender à demanda
por um cupê. |
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