Para 1965 os faróis finalmente ficavam escondidos pela grade, como o
projeto inicial previa. Mas, como nada é perfeito, sem a
lubrificação correta sua abertura elétrica podia falhar. O
pára-choque traseiro ficava mais reto e simples e embutia as
lanternas. As falsas tomadas de ar laterais desapareciam. Rodas
redesenhadas completavam o cardápio de novidades, ao lado da volta
do V8 401 como motor básico. A opção de teto revestido em vinil e o
pacote Gran Sport (GS) para o motor de 360 cv vieram após o Riviera
1965 começar a ser vendido. O GS incluía escapamento, transmissão,
diferencial, pneus e rodas modificados e tentava fazer frente à era
dos "carros musculosos". Assim terminou a primeira geração do modelo
que os americanos apelidaram de Riv.
Na
onda do fastback
Cinco centímetros
mais longo e dez mais largo na bitola, o Riviera 1966 nascia em
setembro de 1965 como sua primeira mudança profunda. O novo estilo
foi creditado a Dave Holls, que chefiava o desenho da Buick na
época. As luzes de direção continuavam pronunciadas, mas num estilo
mais anguloso. Os faróis ficavam escondidos acima da grade, sob o
capô, e deslizavam para baixo quando acesos. Na América dos anos 60,
faróis atrás da grade eram um símbolo de sofisticação e modernidade,
resultado de uma excessiva busca por linhas cada vez mais limpas.
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