
A grade já estava maior no ano
seguinte e, neste modelo 1975, vinham cintos automáticos e janelas do
tipo Ópera no hardtop de quatro portas


Os sedãs (em cima) e o cupê
de 1976: faróis retangulares, bancos individuais como opção e recursos
para economia de combustível |
Em
1973 o modelo era renomeado Caprice Classic e ganhava modificações
sutis, como o pára-choque com luzes de direção. O aumento nas restrições
de emissões poluentes foi dilapidando os números de potência, agora
líquidos. O Turbo Fire de entrada, com 6,5 litros, rendia 152 cv e o
bloco grande de 7,4 litros apresentava medianos 248 cv. Outra que mudava
de nome era a perua, agora chamada apenas de Caprice Estate. Novidade
também foram os bancos individuais reclináveis na frente.
Novas mudanças em grade e pára-choques vinham no ano seguinte, ao lado
de coluna B mais espessa no sedã normal (o hardtop não tinha essa
coluna) e a opção de pequenas janelas do tipo Ópera para o cupê. Sob o
capô, o V8 de 6,5 litros e 182 cv foi aplicado em todos os carros na
Califórnia e era opcional nos outros estados. Para a segurança a GM
apresentava o Interlock, dispositivo que obrigava motorista e passageiro
da frente a atar o cinto de segurança para que fosse possível dar a
partida ao motor.
Mas os consumidores não gostaram da novidade: a polêmica foi tão
negativa que o congresso americano desistiu da idéia obrigatória para
1975. Foi o ano em que vieram mais modificações em grade (menor e mais
separada dos faróis) e lanternas traseiras, além da adoção de três
janelas laterais nos modelos de quatro portas. No hardtop de quatro
portas a terceira janela era do tipo Ópera. O modelo 1975 era o último
da versão conversível.
A essa época o mundo vivia o embargo de petróleo que fez disparar o
preço do ouro negro no mercado internacional, o que se refletiu nos
carros grandes e beberrões. A necessidade de veículos mais eficientes
era latente e as marcas começavam a se mexer. A Chevrolet oferecia um
motor V8 bloco-pequeno de 5,75 litros e 147 cv como opção básica, mas se
podia escolher também entre o bloco pequeno de 6,5 litros e 182 cv,
padrão da Estate, e o bloco grande 7,4 de 218 cv, não oferecido na
Califórnia.
Catalisador era introduzido em 1976 junto a um "pacote de eficiência de
energia". Ignição eletrônica e pneus radiais eram soluções que tentavam
ajudar a tornar o grandalhão mais benéfico ao bolso do consumidor. Havia
também um equipamento que mostrava ao motorista se a forma como ele
dirigia o carro era econômica ou dispendiosa. Limpador intermitente para
o pára-brisa e a opção de bancos individuais para motorista e
passageiro, nas carrocerias cupê e sedã, eram novos opcionais.
Nesse último ano da geração, um novo estilo frontal trazia mais classe
ao Caprice. A grade quadriculada era ladeada por faróis
retangulares com molduras cromadas, mais esguios e que davam a sensação
de maior largura, e o teto podia receber acabamento de vinil. O carro
pesava 2.180 kg e media longos 5,66 m de comprimento. Foi o último ano
para o V8 de 7,4 litros e para o estilo hardtop.
Hora de
diminuir
Talvez a geração mais
conhecida do Caprice, a que estreou em 1977 era menor nas dimensões e na
potência dos motores, parte do processo de downsizing (redução de
tamanho) que afetou toda a indústria americana no período. Possuía
entreeixos de 2,94 m, comprimento de 5,39 m e peso contido — para os
padrões anteriores, claro — de 1.725 kg. O desenho seguia a tendência da
época: fartura de linhas retas por dentro e por fora.
Continua
|