O acabamento Sport podia ser
associado à tração nas quatro rodas; no interior, linhas retas e bancos
individuais ou inteiriço para três pessoas |
Seu
desempenho decepcionou: com 13,1 segundos para acelerar de 0 a 96 km/h,
era por larga margem o mais lento. Contudo, a revista destacou atributos
como câmbio, freios e comportamento dinâmico. E acrescentou: "Sem
dúvida, a Chrysler colocou um tempero de automóvel. O interior e o
conforto de marcha não só firmam novos padrões para picapes, como
projetistas de carros de passeio também deveriam observá-los. (...) O
Dakota parece oferecer o melhor de dois mundos. É mais silencioso e
confortável que o Jeep e mais prático no trânsito que o Ford e o
Chevrolet. Se uma cabine estendida estivesse disponível, eu escolheria o
Dakota."
Embalada pelo êxito do picape durante 1987, em que superou tanto o
antecessor D-50 quanto o maior Ram em vendas, a Dodge aplicou poucas
alterações para o ano seguinte. Apenas o motor V6 ganhava injeção de
combustível monoponto, sem alteração em
potência, e aparecia a versão Sport. O acabamento interessante incluía
rodas esportivas de 15 pol, para-choque e grade na cor da carroceria,
faróis de neblina e estrutura de caçamba ("santantônio") com faróis
auxiliares. Apenas o motor V6 estava disponível para ele.
A céu
aberto
Enquanto a concorrência
lançava versões com cabine estendida e outras opções bem recebidas pelo
mercado, a Chrysler estudava algo inusitado: um picape conversível — o
que não existia nos EUA desde o começo do século passado, quando
Fords Modelo T vinham adaptados para o
trabalho. O resultado chamava atenção: era um Dakota como qualquer outro
até o para-brisa e, dali para trás, o teto convencional dava lugar a uma
capota de lona removível. Uma barra transversal na parte traseira da
cabine trazia alguma segurança no evento de uma capotagem. O "vidro" de
trás em plástico não ajudava na visibilidade.
Continua
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