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Sem o aerofólio, mas com motor, suspensão e pneus especiais, o ACR era um pacote para quem quisesse levar seu Viper de rua às corridas

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Após tantos anos, a Chrysler rendia-se e adotava freios antitravamento (ABS) como item de série no modelo 2001, um dos últimos da geração

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Como cupê GTS-R em 2000 e conversível um ano depois, o novo Viper era antecipado pelas versões conceituais em dois Salões de Detroit

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A Motor Trend entusiasmou-se ao dirigir a edição GT2: "500. Esse é o único número nesta matéria que importa. É quantas libras-pé de torque para derreter pneu e achatar a retina a edição limitada GT2 desenvolve.(...) Há um aprimoramento ainda mais perceptível do comportamento dinâmico, por meio de pneus de perfil mais baixo. A atitude é mais precisa e o limite de aderência está mais alto — embora, uma vez superado aquele limite, a saída de traseira seja mais dramática. Em nossa pista, matamos mais de um cone laranja descobrindo esse fenômeno".

O teste da Road & Track começou por defini-lo como "nada prático, ineficiente, infantil", apenas a título de provocação a seus críticos. E explicava: "A Dodge nunca quis que o GT2 tivesse sentido. Ele é todo sensualidade. Pense no glorioso excesso de 10 cilindros e 466 cv. Pneus traseiros que deixam marcas pretas no asfalto com um pé [30 cm] de largura e tão longas quanto você quiser. (...) Ultrapassar carros mais devagar — e eles estão todos mais devagar — é como atirar em latas com uma Magnum: BLAM!".

E quanto ao comportamento dinâmico da edição limitada? "Apesar dos refinamentos em recentes versões, o Viper ainda é uma fera no limite. Quando você perde o controle, espera que haja um bocado de estrada para o escape. Fora do usual no mundo de hoje, não há controle de tração ou sistema antitravamento; tudo depende de você".

Ao menos uma concessão — ao ABS — a Chrysler aceitou fazer anos depois: o modelo 2001 do Viper trazia o equipamento como padrão. Antes disso, porém, estreava a edição limitada ACR, alusiva a American Club Racing. Lançada em 1999, trazia o motor de 466 cv do GT2 e alterações em rodas e suspensão para quem tivesse no uso em pista um objetivo ao comprar seu Viper de rua. Em 2002, para marcar a produção das últimas unidades dessa geração, a série Final Edition contou com 360 carros pintados em vermelho com faixas brancas.

A recriação de um ícone  
Onze anos após a primeira aparição do Viper como carro-conceito, um novo estudo atraía atenções para o estande da Dodge no Salão de Detroit de 2000. O Viper GTS-R — mesma designação da versão de corridas —, um cupê vermelho com faixas prateadas, mostrava como um ícone pode ser recriado sem perder sua identidade.

Um pouco mais angulosas, dentro das tendências da virada do milênio, as formas traduziam para o vocabulário moderno tudo aquilo que o primeiro Viper havia significado em 1989. Claro que, por se tratar de um conceito, havia espaço para mais ousadia. A carroceria foi construída em fibra de carbono, material leve e resistente, mas bastante caro. Distância entre eixos 7,5 cm maior e bitolas 5 cm mais largas sugeriam um carro mais equilibrado e espaçoso. O interior, embora com aspecto mais atual, mantinha a disposição de comandos habitual do modelo. O V10 continuava com 8,0 litros, mas passava para 507 cv, o que permitiria superar 320 km/h. Uma versão conversível aparecia no ano seguinte no mesmo evento.

Depois de dois anos e meio de espera, a Chrysler afinal colocava nas ruas, no último trimestre de 2002, a segunda geração do Viper. Designado como SRT-10 (sigla para Street and Racing Technology, tecnologia de rua e de competição, sendo 10 o número de cilindros), o novo carro conservava os traços básicos do desenho do anterior, embora tivesse sido reprojetado por inteiro. O aumento da distância entre eixos em 6,6 cm e o da largura em 6 cm tornaram o estilo mais harmonioso (já o comprimento estava 2,2 cm menor que no antigo RT/10), enquanto alguns caracteres das versões iniciais estavam de volta. Continua

Em escala
A primeira geração tem boas opções da alemã Minichamps na escala 1:43: o RT/10 de primeira série, em vermelho e em prata, e o cupê GTS em preto e em vermelho, sempre com nível de detalhes muito bom para o tamanho.
Em versões de corrida, a Minichamps tem um vermelho da 24 Horas de Le Mans de 1994, um branco de Le Mans 1996 (foto), um preto e laranja de Le Mans 2003 e um amarelo do Britânico de Grã-Turismo de 1999.
A Ixo Models faz três opções: o GTS-R da 24 Horas de Le Mans de 1998 (foto), azul e branco; o vencedor da 24 Horas de Spa de 2002, em branco, vermelho e preto; e um carro de Le Mans de 1999, também azul e branco.
Da mesma escala são as miniaturas da segunda geração da Autoart, de alta qualidade. O SRT-10 roadster vem em prata, preto ou vermelho e há o Competition Coupe em vermelho ou preto.
Ainda em 1:43, o SRT-10 vem como conversível vermelho (2006) e cupê verde (2008) por meio da francesa Norev. Ela faz também um cupê vermelho e preto de 2008 com o pacote esportivo ACR, na foto.
Na escala 1:18, a Autoart volta a se destacar com o SRT-10 em cores preta, vermelha e prata e o Competition Coupe, com escolha entre preto, vermelho e uma combinação de preto e laranja, a da foto.

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