Fosse pela improbabilidade de vender bem um carro quase de competição, fosse pelo receio de comprometer sua imagem com possíveis acidentes graves, a Ford optou por não seguir a exigência e retirou o "Cammer" do catálogo. A Nascar, então, impediu que ele se classificasse como motor de produção normal, o que não impediu o Galaxie de faturar em imagem de desempenho. Foi também um motor muito utilizado em provas de arrancada, aplicado a Mustangs, e serviu de base até para dragsters. |
Com o mesmo desenho, o Galaxie 1966 trazia um novo motor: o V8 428 ou "7 Litre", com 345 cv, bem mais adequado ao uso em rua que o antigo 427 |
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Na
linha 1966 a Ford lançava como alternativa
ao 427 um 7,0-litros mais dócil, o 428 Thunderbird, pertencente à linha FE e
também usado no modelo homônimo da marca. Apesar da cilindrada próxima,
tinha menor diâmetro de cilindros e maior curso de pistões que o outro
motor (105 x 101,1 mm contra 107,5 x 96,1 mm), o que contribuía para a
distribuição de torque. Direção assistida e ar-condicionado agora
estavam disponíveis e os tuchos hidráulicos deixavam o funcionamento
mais silencioso. Desenvolvia 345 cv e 63,9 m.kgf com carburador
quádruplo. |
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A reestilização de 1968 acabava com a semelhança ao modelo brasileiro: a linha de cintura era ondulada e os faróis, em linha horizontal, vinham expostos ou ocultos conforme a versão |
A
frente mudava pouco para 1967, com nova grade e luzes de direção no
pára-choque, mas a linha de cintura ondulada ("garrafa de Coca-Cola")
estava de acordo com a nova tendência da indústria americana. O motor 352 deixava de ser oferecido e, no
pacote 7 Litre Sport, a Ford associava o 428 a câmbio automático,
freios dianteiros a disco, bancos individuais e volante especial. |
No Galaxie 1969 um novo motor de bloco grande, o 429, substituía os conhecidos 427 e 428; o V8 302 que tivemos aqui era outra novidade |
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Além de nova reestilização, a linha 1969 trazia a substituição dos
motores 427 e 428 pelo novo 429 ThunderJet, já oferecido no Thunderbird.
Fabricado em Lima, no estado americano de Ohio, fazia parte da família
de bloco grande iniciada com o 385 e foi o único motor dessa linha
aplicado ao Galaxie. Com 320 ou 360 cv, conforme se optasse pelo
carburador duplo ou pelo quádruplo, ficava no meio-termo entre os dois
anteriores em potência, mas trabalhava melhor em baixa rotação que o
agressivo 427. |
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