Media 4,92 m de comprimento, 1,80 m de largura, 1,35 m de altura e entreeixos de 2,73 m; pesava 1.440 kg. O cupê estava disponível nas versões LE, SE, Sport e Turbo. Esta última era a mais atraente; algumas tinham computador de bordo e ajuste elétrico do banco do motorista. O motor básico passava a ser um V6 com injeção eletrônica de 2,85 litros e 130 cv, para velocidade máxima de 190 km/h. Acima havia outro de seis cilindros, com 3,15 litros, 140 cv e 24,9 m.kgf.

A reformulação de 1988 foi das mais extensas: a Pontiac adotava tração dianteira, motor transversal e formas bem mais atuais; este modelo de quatro portas era lançado em 1990

O topo de linha era equipado com turbocompressor Garrett T-25 e resfriador de ar. Com 205 cv e 30,4 m.kgf, podia vir com caixa manual de cinco marchas ou automática com quatro velocidades. A suspensão agora era independente nas quatro rodas, a dianteira com molas helicoidais e a traseira com feixes de molas. Podia ser equipado com pneus 195/75 R 14 ou, na versão turbo, com 245/50 ZR 16. Os freios tinham sistema antitravamento (ABS) como opção.

Em 1990, pela primeira vez, o Grand Prix tinha uma versão de quatro portas. As colunas finas garantiam ótima visibilidade e um visual mais leve, mas o desenho como um todo não estava harmônico. No ano seguinte o motor turbo deixava de ser oferecido. O de 3,15 litros passava a ter 160 cv, para máxima de 185 km/h, e o mais potente — que equipava a versão GTP — tinha 3,4 litros, a ótima potência de 210 cv e torque de 30,4 m.kgf. Além da caixa automática de quatro marchas, podia receber também uma manual de cinco da marca Getrag. Fazia de 0 a 100 km/h em 9,7 segundos e chegava a 210 km/h.

Junto de linhas arredondadas e atraentes, o Grand Prix de 1997 trazia motor V6 em versões de 208 e 240 cv, esta com compressor

Nessa versão o Pontiac ganhava em esportividade, mas guardava certa discrição. Pneus de perfil baixo e novas rodas de 16 pol de desenho bonito completavam o pacote. As novas versões eram LE, STE e GT. Por dentro era confortável para quatro pessoas, com controlador de velocidade, ar-condicionado, painel com boa instrumentação e rádio/toca-CDs. Os bancos com encosto alto eram confortáveis e tinham apoio de braço tanto na frente quanto atrás. Um carro muito agradável e atraente.

Em 1997 entrava na sexta geração. Sua carroceria toda nova, com quase cinco metros de comprimento, era muito bonita, mais baixa e imponente, tanto na versão de duas portas quanto na de quatro portas. Na mesma linha dos faróis em forma de amêndoas ficava a grade dupla, característica da marca. Na parte inferior do pára-choque dianteiro havia faróis circulares de longo alcance e uma fina grade subdividida. E ficava mais esportivo nas versões com entradas de ar sobre o capô. A SE era vendida apenas com a carroceria de duas portas, mas a GT e a GTP podiam vir em ambas as opções.
Continua

Nas telas
O Pontiac Grand Prix apareceu em vários filmes de sucesso e bem conhecidos do público. Dias de Trovão (Days of Thunder), de 1990, narra o dia-a-dia das equipes e dos pilotos de corrida de Stock Car nos Estados Unidos. Não foi bem recebido pela crítica, mas é muito bem feito, com cenas emocionantes e um elenco estelar. O diretor é o conhecido Tony Scott (Top Gun e Beverly Hills Cop 2) e a história foi escrita por Robert Towne e o ator Tom Cruise.

Apaixonado por bons carros e grande fã de corridas, Cruise que faz o papel do estreante piloto Cole Trickle. Quem o ajuda a construir o carro é Harry Hogge (Robert Duvall), um mecânico muito experiente. Seu maior adversário é o pouco ético Tim Daland (Randy Quaid), um poderoso chefe de equipes. No transcorrer do filme, após um sério acidente que envolve ambos os pilotos, Trickle conhece a bela médica Claire Lewicki (Nicole Kidman). Os dois se apaixonam... na ficção e na realidade. As corridas se passam em famosas pistas da temporada como Daytona, Talladega e Darlington. E o Grand Prix 1990 (acima) faz parte como carro-madrinha e também como concorrente em várias cenas.

Um ótimo filme é Kalifornia, de 1993. Trata-se da história de um assassino maníaco, Early Grayce (Brad Pitt), que vive junto de Juliette Lewis (Adele Corners) dentro de um trailer em um ferro-velho. O dono deste, apenas chamado de Old Man (Tommy Chappelle), vive às turras com Early por causa do atraso do aluguel do trailer. É dele um Grand Prix 1976 (acima) muito surrado. O velho é assassinado por Early, que rouba seu carro e o enterra junto com o homem.

O filme continua e tem ótima atuação de David Duchovny (Brian Kessler), um escritor, e sua bela namorada, a fotógrafa Michelle Forbes (Carrie Laughlin). Os dois partem em viagem com o casal Early e Adele sem saber do destino que os espera. Ótimo filme.

Outro bom filme, mas muito violento, é Os Bons Companheiros (Goodfellas), de 1990. Conta com um grande elenco de atores brilhantes: Robert De Niro, Ray Liotta, Joe Pesci, a bela Lorraine Bracco. Nos anos 50, em Nova York, o adolescente Henry Hill (Liotta) começa a se encantar com o poder dos marginais. Cresce no meio deles e torna-se um também. Tem ótimas cenas de ação e interpretações que valeram um Oscar de coadjuvante para Joe Pesci. O filme se passa em três décadas. E, em várias cenas dos anos 60, podemos ver várias vezes um Grand Prix marrom com capota branca de 1968 (acima). Noutra, já na década de 70, é a vez de um azul de 1978.

No belo drama As Pontes de Madison (The Bridges of Madison County), de 1995, Clint Eastwood é o fotógrafo Robert Kincaid, da famosa revista National Geographic. Ele percorre o estado de Iowa para registrar em sua máquina as belas pontes locais. E conhece a bela Francesca Johnson (Meryl Streep), uma pacata senhora. Já no final do filme os filhos de Francesca, Caroline (Annie Corley) e Michael (Victor Slezak), vão visitar a casa da mãe após a morte da mesma. Chegam num Grand Prix quatro-portas 1990 azul (acima). E neste percorrem vários locais que a mãe narrava em cartas. Excelente fotografia e história neste belo filme.

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