No
interior, o destaque eram o revestimento dos bancos em couro e a
madeira envernizada no painel e nas portas. Os instrumentos vinham
todos centralizados e o volante tinha quatro raios. Para clarear
mais e refrescar um pouco os ocupantes, havia também teto solar para
o Saloon da linha Mark V. Um ambiente requintado, para nenhum lorde
inglês botar defeito. Cerca de 10.500 unidades foram produzidas.
Na
medida certa
Já no Salão de
Londres de 1950 a Jaguar apresentaria a evolução do projeto para o
ano seguinte. O Mark VII não respeitava a seqüência numérica romana
para, segundo a lenda, evitar repetir o nome do Bentley Mark VI de
1946. Como se vê, criatividade para nomes não era o forte de alguns
fabricantes de carros de luxo ingleses. A versão conversível foi
abolida de vez em função do sucesso do XK, um verdadeiro esportivo.
A nova geração foi elaborada desde o início com o mercado americano
como alvo, o que explica as medidas generosas, comparáveis às de um
Rolls-Royce Silver Cloud — que só apareceria meia década depois e
com estilo bem semelhante ao do Jaguar até a linha da cintura.
Continua
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