Em 1983 o motor de seis
cilindros, 3,6 litros e até 225 cv estreava no XJ-SC, uma versão targa
que mantinha a estrutura de portas e vidros |
O
modelo recebia também novas rodas de cinco raios, frisos cromados sobre
os para-choques e novos revestimentos de madeira no painel das portas.
Nas pistas o cupê da Jaguar também fazia bonito, chegando em primeiro e
segundo lugares na tradicional RAC Tourist Trophy de Silverstone,
Inglaterra. Em 1983 um novo, e menor, motor aparecia no catálogo. Embora
um V8 e um "meio V12" estivessem em estudos, no fim optou-se por um novo
seis-em-linha de 3,6 litros com opção de duas ou quatro válvulas por
cilindro. A potência era de 225 cv e o torque de 33,1 m.kgf na versão de
24 válvulas.
O motor era também 30% mais leve que o antigo XK de 3,4 litros, graças
ao emprego do alumínio na construção. No total o carro estava 21 kg mais
leve que a versão equipada com o V12. Fazia de 0 a 96 km/h em 7,4
segundos e chegava a 229 km/h. A estreia do novo propulsor aconteceu em
uma versão aberta batizada de XJ-SC. Era um targa em que uma estrutura
de teto e as molduras de vidros nas portas se mantinham presentes, mas o
teto era rebatível e o banco de trás era eliminado. Havia uma nova caixa
manual de cinco marchas da Getrag, opção que não chegou aos EUA de forma
oficial.
Versões
especiais
Para alegria de muitos,
um verdadeiro conversível substituía o targa para 1985. Construída sob
permissão da Jaguar pela Hess & Eisenhardt, empresa norte-americana do
estado de Ohio, a versão perdia todo o teto em favor de uma capota
retrátil com controle elétrico. O procedimento, que levava apenas 12
segundos, escondia a capota com o vigia traseiro em vidro em um espaço
atrás dos ocupantes. Sem dúvida a carroceria aberta caiu muito bem para
o estilo do XJ-S. E se tornou bastante popular: entre 1981 e 1990, do
total de 73.207 carros, 12.372 eram conversíveis, incluindo os feitos
mais tarde pela própria Jaguar.
A transformação que a Hess realizou em cerca de 900 carros não
era simples. Além da retirada do teto, reforços na estrutura eram feitos
para garantir a rigidez torcional e, curiosamente, 9 kg de lastro eram
colocados próximos aos faróis, para balancear a ressonância que viria à
carroceria.
Continua
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