Se o motor era antigo, havia recursos atuais e até sofisticados no Ka: faróis com duplo refletor de superfície complexa (os primeiros com esta tecnologia na produção nacional) e lentes de policarbonato, imobilizador de motor com chave codificada, comando hidráulico da embreagem (já usado no Fiesta, não sofre interferência do desgaste do cabo e filtra vibrações vindas do motor), injeção multiponto seqüencial de quinta geração (EEC-V), alimentação de combustível interrompida em caso de colisão (contribui para evitar incêndios). A suspensão dianteira era montada em subchassi e a direção assistida do CLX tinha relação variável, mais rápida no centro e menos (portanto mais leve) ao esterçar mais. |
O acabamento Image trazia pára-choques pintados, direção assistida e conjunto elétrico; meses depois a Ford adotava o motor Zetec Rocam de 1,0 litro |
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Modernização
esperada
A primeira adição à
linha Ka foi a versão Image, em 1999. Vinha com pára-choques na cor
da carroceria, inéditos no modelo, e trazia de série direção
assistida, relógio analógico e controle elétrico dos vidros e
travas. Rodas de alumínio eram opcionais. Outra novidade era a
versão despojada Street, com motor 1,0, vendida apenas pela
internet. |
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Rodas de 14 pol e defletor traseiro contam que este não é um Ka qualquer: é o esportivo XR, com 95 cv no motor de 1,6 litro e desempenho surpreendente |
O
Rocam de 1,0 litro, 65 cv e 8,9 m.kgf, que equipava as novas versões GL
(básica) e GL Image, substituía ambas as versões do Endura-E, pois
superava em potência até o antigo 1,3. O ganho em agilidade era bem
perceptível, mas parte dele vinha do emprego de relações de marcha muito
curtas, que descartavam uma antiga qualidade do Ka 1,3 — a baixa rotação
do motor em uso rodoviário. Pouco depois aparecia a série especial Tecno
(leia abaixo). |
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