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Suspensão com controle eletrônico, freios revistos e painel com melhor aspecto vinham no VT, que em 1995 aparecia nesta versão, a Roadster

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Para-choques, tomadas de ar e tampa do motor como persiana estavam entre as novidades visuais do SE30, que ganhava 32 cv e perdia 125 kg

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Despojado de itens de conforto, o interior da série usava revestimento em camurça sintética, volante de base chata e cintos de quatro pontos

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Não só por isso, o VT estava mais fácil e confortável de dirigir: outras novidades eram direção assistida, embreagem revista para aliviar o peso do pedal, melhor renovação de ar e ar-condicionado de série.  Havia ainda um controle eletrônico da carga dos amortecedores Koni, em que a suspensão se ajustava às condições do piso e ao modo de dirigir. O motorista podia selecionar entre quatro modos de atuação para um rodar mais firme ou mais suave. As molas helicoidais de aço eram mantidas, porém. Por dentro, o quadro de instrumentos estava mais compacto e com melhor aparência, mas perdia o ajuste em altura junto do volante. Os freios ganhavam em capacidade e o sistema de admissão do motor estava menos ruidoso.

O acréscimo da tração elevou o peso em quase 50 kg para 1.625, mas melhorou sua distribuição por eixo, agora com 57% na traseira. A identificação visual da versão era feita por maiores tomadas de ar no para-choque dianteiro, luzes de direção mais em suas extremidades, retrovisores na cor da carroceria (tudo isso estendido à versão básica dali em diante) e o logotipo VT na traseira. Dois anos mais tarde estreava a variação conversível do VT, chamada de Roadster, em que a seção do teto acima dos bancos podia ser removida e alojada sobre o compartimento do motor — conceito mais próximo de um targa, mas esse nome era registrado pela Porsche e exigiu uma denominação alternativa.

Feito em um sanduíche de dois painéis de fibra de carbono para conter o peso, o teto removível era o maior da produção mundial e mesmo assim pesava apenas 8 kg. Além do teto, foram alterados para-choques, tomadas de ar laterais, rodas (mantendo o aro de 17 pol e a construção em três peças) e saídas de escapamento, que eram ovais em vez de circulares. É curioso que a derivação — anunciada como o roadster mais rápido do mundo na época — tenha levado três anos para chegar ao mercado, pois apareceu como conceito no Salão de Genebra de 1992. Antes do Roadster, a Lamborghini comemorava seus 30 anos de mercado com a série limitada Diablo SE30, ou Special Edition, que teve 150 unidades vendidas entre junho de 1994 e novembro de 1995 — era a segunda série na marca com esse mote, pois o Countach havia recebido a edição 25th Anniversary em 1988.

A proposta era deixar o modelo mais próximo de um carro de corridas, o que levou à eliminação de ar-condicionado, direção assistida, sistema de áudio e controle elétrico dos vidros, ao uso de janelas laterais de policarbonato e à instalação de um extintor de incêndio no compartimento do motor, acionado por botão. Os bancos tinham estrutura de fibra de carbono e cintos de quatro pontos, o volante vinha com base achatada para facilitar o acesso, os pedais eram de alumínio e os instrumentos ganhavam fundo branco. O revestimento de camurça sintética vinha aplicado aos bancos, ao painel e à almofada central do volante, em uma cor roxa não usual — assim como a da única versão de pintura oferecida — e contrastante com o carpete branco do assoalho. O número do carro dentro da série vinha sobre o painel, próximo aos difusores de ar centrais.

O tratamento visual passava por para-choques redesenhados (o dianteiro trazendo o emblema da marca, antes aplicado ao capô), novas rodas, tomadas de ar laterais em fibra de carbono com forma de escamas para os radiadores de óleo, aerofólio redesenhado e de série (com ajuste de posição na parte central) e uma cobertura do tipo persiana sobre o motor, com o mesmo perfil das laterais, fazendo com o que a visão traseira se desse por meio da persiana e não por cima da cobertura — detalhe certamente inspirado no clássico Miura. Alguns SE30 saíram em outras cores e com interior revestido em couro por meio do serviço Carte Blanche, em que a Lamborghini abria opções aos clientes mesmo em uma série como essa. Continua

Em escala
O modelo inicial do Diablo tem uma boa miniatura da também italiana BBurago, na escala 1:18. Em amarelo ou vermelho, mostra bom nível de detalhes, até mesmo do motor.
A Revell reproduz a mesma versão em amarelo na escala 1:43, que não impede que obtenha bom acabamento. Ao contrário da versão da BBurago, ela não traz o aerofólio traseiro opcional.
Procura um SV? Confira o Lamborghini preto da Maisto, em 1:18, com detalhamento razoável, interior em bege e o logotipo da versão em prata nas laterais.
Outra opção de SV, na mesma escala da miniatura da Maisto, é a versão amarela com logotipo vermelho e interior bege da Welly. Todas as portas e tampas se abrem.
A versão GT, já com os faróis fixos do modelo 1999, está disponível em 1:18 pela MotorMax. Em prata, laranja ou amarelo, abre as portas-tesoura e a tampa do motor.
A última série de Diablos está bem representada pelo carro amarelo ou laranja em 1:18 da AutoArt, caprichosa nos detalhes como poucas. O interior é bem interessante.

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