![](../carros/gm/antigos2/senator-a2-monza.jpg)
![](../carros/gm/antigos2/senator-a2-cd-int-1986.jpg)
O Senator ao lado do Monza, sua
atraente versão cupê, e o painel com mostradores digitais e conta-giros
na forma de uma curva de potência
![](../carros/gm/antigos2/senator-a2-comprex-diesel.jpg)
O motor Comprex de 2,3 litros a
diesel, que usava compressor em vez do mais comum turbo, conseguia 90%
do torque máximo já a 1.600 rpm |
E
havia outra opção que diversos países europeus recebiam bem, mesmo em
modelos desse segmento: motores a diesel, campo em que a Mercedes se
destacava havia décadas. A Opel passava a oferecer em 1985 uma unidade
de 2,3 litros e quatro cilindros, chamada de Comprex, com um
compressor para obter maior torque em
baixa rotação. Com 95 cv, o Comprex oferecia 19,3 m.kgf a 2.000 rpm e
90% desse valor máximo já estavam disponíveis a 1.600 rpm.
Novidades também na linha a gasolina: o 2,0 crescia para 2,2 litros, com
115 cv; o 2,5 vinha revisado para funcionamento mais suave e eficiente,
além de ganhar 4 cv; e o 3,0 ganhava catalisador, que reduzia potência e
torque (agora 156 cv e 23,4 m.kgf). A caixa automática passava a ser a
Aisin-Warner de quatro marchas com controle eletrônico e programa
esportivo, que mantinha as marchas inferiores por mais tempo, e
tornava-se item de série no CD, embora a versão pudesse vir a pedido com
a manual de cinco marchas sem custo adicional. O mesmo acabamento
ganhava freios com sistema antitravamento (ABS), sendo opcional nos
demais.
Companhia
ao Omega
Com a substituição do
Rekord pelo Omega, em 1986, o
envelhecimento do Senator se evidenciou. Em maio do ano seguinte, quando
completava 125 anos, a Opel lançava sua segunda geração com linhas
elegantes e clara semelhança com o Omega, embora a frente fosse bem
diferente: em vez da grade de perfil baixo e dos faróis trapezoidais
deste, vinham no Senator luzes quase retangulares, com unidades de longo
alcance na parte interna, e uma estranha grade quadriculada que agradou
a poucos. Faróis de neblina e luzes de direção estavam no para-choque.
Nas laterais a Opel mantinha a profusão de janelas e colunas traseiras,
mas havia ganhos como os vidros nivelados à carroceria. Atrás, embora
não se ligassem, as lanternas eram grandes para se diferenciar das
unidades simples e verticais do Omega. Sem alterar o comprimento da
primeira geração, o carro crescia em largura para 1,76 m, em altura para
1,45 m e em entre-eixos para 2,73 m. O porta-malas passava a 530 litros
e rodas de 15 pol equipavam toda a linha. O
coeficiente aerodinâmico (Cx) baixava bastante, de 0,39 do modelo
antigo para 0,30.
No ambiente interno, sofisticado como antes, as formas estavam mais
arredondadas, embora o grande volante de quatro raios e o relógio
tivessem um ar algo antiquado. Com a extinção do C, restavam os
acabamentos básico e CD. O primeiro já vinha com freios ABS, direção
assistida com controle eletrônico Servotronic, rodas de alumínio de 15
pol com pneus 205/65. As opções eram por ar-condicionado, teto solar,
sistema de áudio, controlador de velocidade, bancos dianteiros e
traseiro com aquecimento e caixa automática de quatro marchas.
Continua
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