Viva a diferença!
Amados ou
odiados, os nada convencionais Dyna Z e PL17 |
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Não era uma novidade na história da Panhard surpreender o mercado, como
ela conseguiu ao lançar o Dyna Z em 1954. Em seus primórdios — que
coincidem com os da própria história do automóvel —, quando ainda era
conhecida como Panhard et Levassor, ela já havia sido a primeira empresa
francesa a produzir um motor de combustão interna, em 1876. René Panhard
e Émile Levassor administravam o negócio. |
Os Panhards da década de 1930, como este Panoramique, impressionavam pelo requinte e pela técnica, com motores de seis cilindros sem válvulas |
O
primeiro Panhard et Levassor tinha motor central de dois cilindros
em "V" e era licenciado do pioneiro projeto de Daimler. Isso foi um
ano antes da chegada do segundo modelo da marca, que muitos
consideram o primeiro a apresentar a arquitetura básica do carro
moderno: motor montado na frente, a embreagem entre ele e a caixa de
marchas, que acionava a tração no eixo traseiro. |
O Dyna X de 1946: um carro pequeno e arredondado, com motor de dois cilindros e 610 cm3, para atender aos requisitos do governo francês |
Foi
assim que surgiram ou ganharam impulso
Citroën 2CV, Renault 4CV,
Peugeot 202, Simca 8. A resposta da Panhard
veio em 1946 com o Dyna X, um carro compacto e, a exemplo dos outros
aqui citados, muito peculiar. Seu nome era uma abreviatura de Dynamic.
Tanto a carroceria quanto o motor de dois cilindros opostos (boxer), 610 cm³ e 22 cv,
com refrigeração a ar e capaz de alta rotação para a época, eram feitos
em grande parte com alumínio. O propulsor usava
câmaras de combustão hemisféricas e as
válvulas eram abertas e fechadas por molas de torção, em vez do tipo
helicoidal mais comum. As vendas começaram no ano seguinte. |
Carros do Passado - Página principal - Escreva-nos - Envie por e-mail Data de publicação: 31/3/07 © Copyright - Best Cars Web Site - Todos os direitos reservados - Política de privacidade |