Aprimorar o Dyna Z, dentro das condições de que a Panhard dispunha,
significava eliminar uma de suas mais curiosas características, o
material de que era feito quando lançado. O custo do alumínio era
elevado e, ainda que se diminuísse o preço do carro, ele não se
tornaria competitivo. O jeito foi trocar os metais empregados ao
custo de um peso bem maior, 875 kg. Por outro lado, a linha Dyna Z
era enriquecida em 1958 por dois picapes: o D65, baseado na perua
Leffondré de 1955, e o W2, com caçamba aberta ou fechada.
O motor passava por uma nova evolução em 1959, quando surgiu a
versão Tigre, derivada da preparação para as pistas, como as da 24
Horas de Le Mans (leia boxe abaixo). Era capaz de produzir 50
cv a 5.300 rpm e 6,8 m.kgf a 3.600 rpm, mas nunca seria combinada à
transmissão opcional Jaeger. O melhor desempenho pôde compensar o
sobrepeso e devolveu ao modelo o desempenho dos tempos de Duralinox.
A velocidade máxima passava para 145 km/h. Mas o Dyna Z nesta
configuração duraria nada além de três meses: em junho de 1959 já
eram anunciadas novidades para o modelo. |