Para
1963 o painel do PL17 ganhava um velocímetro maior e as rodas passavam a
ser raiadas, não só por uma questão estética. Era um pré-requisito do
novo sistema de freios ETA (Evacuation Thermique Accélérée, dissipação
térmica acelerada), para eliminar rapidamente o calor e evitar perda de
eficiência
dos tambores em uso intensivo, recurso usado com sucesso na 24 Horas de Le
Mans de 1962. Exceto na versão sedã Luxe, o estepe vinha instalado sob o
capô.
Também começava a ser vendida a PL17 Break, uma perua de cinco portas,
exibida no Salão de Paris de 1962. E, se o conversível saía de cena,
agora havia uma opção ainda mais esportiva, o cupê CD. O modelo, criado
pelo preparador de carros de corrida Charles Deutsch, tinha estilo ainda
mais curioso que o PL17. Os enormes faróis retangulares ovalados
pareciam ser do tipo escamoteável quando abertos, mas eram fixos. A
dianteira parecia saltar para frente, enquanto a parte de trás era bem
curta. As rodas traseiras ficavam escondidas por saias até o assoalho.
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