


A Break contava com a maioria
das opções de motores do sedã; em 1989 ambos ganhavam opção de tração
permanente nas quatro rodas |
No
fim do ano chegava a versão perua, a 405 Break, denominação habitual na
França — a palavra significa quebrar, uma alusão à forma truncada da
traseira. Bela apesar das formas retilíneas, contava com ótima área
envidraçada, colunas muito estreitas e quinta porta com ampla abertura.
Estava disponível nas versões Familiar e Comercial, esta com acabamento
mais rústico para uso utilitário. Todos os motores do sedã estavam
disponíveis, à exceção do menor de 1,4 litro. A suspensão era a mesma,
mas recebia calibragem diferente para suportar mais carga na traseira.
Como opcional trazia bagageiro no teto e a capacidade de carga era de
500 kg.
Também estreava a versão SRi, equipada com motor de 1.905 cm³ e injeção
eletrônica, para 123 cv e 17,9 m.kgf. Assim, fazia de 0 a 100 km/h em
9,7 s e obtinha velocidade final de 200 km/h, ótimo desempenho para um
sedã não esportivo. A versão estava equipada de pneus 185/65 R 14 em
belas rodas de alumínio.
Tração integral
O 405 era eleito pelos
jornalistas europeus o Carro do Ano de 1988 e, no início do ano
seguinte, chegava à marca de 500 mil unidades produzidas. E uma opção
muito interessante era apresentada: tração permanente nas quatro rodas.
A distribuição de torque era de 53% à frente e 47% atrás. Os pneus na
medida 185/65 R 14 eram apropriados a lama, asfalto seco e neve, mas a
altura em relação ao solo era a mesma do sedã convencional. A suspensão
traseira é que sofria alterações: tinha corretor de altura automático,
por sistema eletroidráulico, e dentro do porta-malas havia um botão que
permitia elevar a altura da traseira. Estava disponível nos acabamentos
GRx4 e SRx4, sempre com motor de 1,9 litro, que perdia pouco em
desempenho. Logo seria aplicada também ao Mi 16.
O
milionésimo Peugeot 405 já saía das linhas de montagem de Sochaux em
1990. Era um sucesso na França e na Europa. No ano seguinte aparecia a
edição especial Roland Garros, alusiva ao torneio de tênis. Era uma
Break em cor verde escura com revestimento em couro branco, teto solar
com comando elétrico e o motor de 125 cv. Todo o interior do carro era
remodelado e a parte externa sofria pequenas alterações — como maior vão
de acesso ao portamalas — em 1992. As novas designações de acabamento
eram Sillage, Style, Signature, STi, Mi 16 e T16. O motor de 1,4 litro
não estava mais disponível; o 1,6 passava a usar injeção e estava com 79
cv. Continua
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