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O Turbo adotou a reforma de estilo em 1992, com motor 3,6 de 355 cv

Interessante era ver o aerofólio escamotear a partir de 80 km/h. O artefato aumentava o fluxo de ar para a turbina de refrigeração e produzia força vertical descendente na traseira, deixando o esportivo mais estável em velocidade. Também bem-vinda, e que seria copiada por vários fabricantes, era a caixa automática Tiptronic, com possibilidade de mudanças manuais seqüenciais por toques breves na alavanca. Como a tração integral, a nova caixa foi testada em corridas, no Porsche 956.

O Turbo demorou até 1992 para passar ao motor de 3,6 litros, mas o fez em grande estilo: chegava a 355 cv e 53 m.kgf, fazia de 0 a 100 em 4,8 segundos e alcançava 280 km/h. Os freios ganhavam ABS e a carroceria recebia a mesma reforma dos demais 911. Como despedida do motor 3,3, a Porsche ofereceu o Turbo S com 380 cv e 50 m.kgf em uma configuração mais leve, de 1.290 kg, que assim exigia apenas 4,6 segundos para ir de 0 a 100. Continua

Os especiais
Por sua robustez mecânica, capacidade de tração e custo mais acessível que o de outros supercarros, o 911 passou e ainda passa pelas mãos de dezenas de oficinas. Entre elas estão 9ff, Cartronic, Edo Competition, Gemballa, Hamann, Koenig Specials, Rinspeed, Ruf, Sportec, Strosek e TechArt. Destacamos aqui algumas propostas interessantes.

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A alemã Koenig Specials fez em 1984 o 911 Carrera Kompressor, que (como o nome indica) adotava compressor no motor de 3,6 litros. A empresa anunciava potência de 350 cv e 0-100 km/h em 4,9 segundos. Na aparência, destaque aos quatro faróis.

A Ruf modifica Porsches desde os anos 80. Em 1987 apresentou o lendário CTR "Yellow Bird", pássaro amarelo, com dois turbos no motor de 3,4 litros, 470 cv e máxima divulgada de 342 km/h. Um mito que demorou a ser superado.

Em 1990 aparecia o Strosek Mega Biturbo, com dois turbos no boxer de 3,4 litros, 510 cv e frente de aspecto curioso, com pequenos faróis. De acordo com a empresa, fazia de 0 a 100 em 4,6 s e alcançava 325 km/h.

Potência similar (490 cv) era alcançada no mesmo ano pelo Mirage da Gemballa, com motor 3,4 turbo, pneus de perfil 35 e 40 (raros na época) e 0-100 em 4,1 s. A carroceria toda remodelada ganhava linhas retas que disfarçavam sua origem.

A Gemballa voltaria em cena em 1997 com o Extremo, um 911 conversível amplamente reestilizado, com motor de 3,8 litros, 600 cv e 0-100 em 3,4 s. Podia ter tração traseira ou integral.

Em 2001 a Ruf revelava o RTurbo, em que o motor 3,6 biturbo podia chegar a 590 cv, para máxima de 350 km/h e 0-100 em 3,7 s.

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Da Hamann, proposta interessante era o 911 Gullwing de 2002, com portas que se abriam como asas de gaivota. E não faltava veneno: o 3,6-litros com dois turbos fornecia 412 cv para 0-100 em 4 s.

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A Gemballa mostrou em 2006 o GT 500 Biturbo, com 500 cv, para 0-100 em 3,8 s e máxima de 315 km/h. Estava disponível como cupê e conversível.

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No ano seguinte era a vez do 911 GT2 R da Edo Competition: pára-lamas bastante alargados em fibra de carbono, dois turbos, 542 cv, suspensões com vários ajustes e 0-100 em 3,8 s.

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O 911 Turbo TRC 91, da empresa 9ff, está entre os Porsches mais potentes já feitos para rua. Com base no Turbo de 2007, ganhou cilindrada de 4,0 litros e extensa preparação para chegar a 910 cv, suficientes para atingir 392 km/h e fazer de 0 a 100 em 3,1 s, diz a 9ff.

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Também de 2007, o Rinspeed Le Mans 600 é uma proposta suíça com 600 cv no motor de 3,6 litros, elementos de carroceria em fibra de carbono e 0-100 anunciado de 3,2 s.

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