Clique para ampliar a imagem

Clique para ampliar a imagem

Como Carrera 2 ou 4, fechado ou conversível, o 911 estava mais jovem e atraente para 1994 com faróis inclinados e faixa ligando as lanternas

Clique para ampliar a imagem

Clique para ampliar a imagem

Clique para ampliar a imagem

O novo Turbo de 1995, com tração integral e 408 cv, foi base para o GT2 (embaixo), que era despojado de itens supérfluos e bem mais leve

Clique para ampliar a imagem

Amplas mudanças   O segundo semestre de 1993 traria mais um marco na trajetória do 911. Uma nova carroceria era apresentada, com linhas mais curvas e suaves, embora a seção central fosse mantida. Estava bem mais moderno. O novo 911, que recebia a designação interna 993, media 4,24 m de comprimento e pesava 1.370 kg, mantendo o entreeixos original. Todas as peças externas tinham novo desenho e, para alegria dos amantes da marca, ele ainda lembrava muito o 901 de 1963.

As linhas inspiradas no modelo 959 estavam harmoniosas e mais aerodinâmicas, mas sem perder as características originais. Foi a primeira modificação significativa da carroceria. O quebra-vento das janelas ainda estava lá, mas não atrapalhava o bonito perfil lateral. Na frente os faróis circulares, inclinados para trás, faziam belo conjunto com as luzes de direção nas cores branca e âmbar. Toda a traseira era preenchida por uma faixa vermelha que ligava as lanternas com luzes de ré integradas. A aeração do motor era feita por uma só peça retangular na cor preta. As saídas de escapamento continuavam duplas para toda a linha.

O motor de 3.600 cm³ passava a fornecer 270 cv e 33,7 m.kgf. Mais rápido, o Porsche agora fazia de 0 a 100 km/h em 5,6 segundos e sua máxima era de 270 km/h. Estava disponível com caixa manual de seis marchas ou Tiptronic, e o conversível contava com capota de acionamento elétrico. O carro estava bem mais moderno e o interior mais ergonômico, sofisticado e confortável. Os freios vinham com ABS e as rodas de 16 pol usavam pneus mais largos, 205/55 os dianteiros e 245/45 os traseiros.

Importante novidade era a suspensão traseira multibraço — denominada Weissach, cidade que abriga o centro de pesquisa e o campo de provas da Porsche —, que trazia muito melhor comportamento dinâmico. O estudo preciso dos movimentos da roda durante o trabalho da suspensão, possível com esse esquema mais elaborado, deixava o 911 bem mais seguro contra as saídas de traseira indesejadas, sobretudo ao cortar a aceleração em curva.

Acertada e bonita foi a nova versão Targa, lançada em 1995. Seu teto de vidro corria para trás, sobrepondo-se ao vidro traseiro como se fosse um imenso teto solar, e descobria toda a área acima dos ocupantes. Muito original e simplesmente magnífico. Chegava também o 911 Turbo da nova série, ainda mais potente: o seis-cilindros a ar não tinha limites. Seus 3.600 cm³ e 408 cv o levavam a 290 km/h e de 0 a 100 em 4,8 segundos — um dos carros de produção em série mais rápidos do mundo. E, ao adotar tração integral, tornava mais fácil para os motoristas comuns desfrutar seu potencial sem riscos de fazer a traseira sair por excesso de entusiasmo no acelerador.

No mesmo ano apareciam algumas versões muito ariscas, em configuração de apenas dois lugares e mais voltadas para competição. Era o caso da Carrera RS, com cilindrada própria de 3.746 cm³ (102 x 76,4 mm), 300 cv e 36,2 m.kgf. Dotada de rodas de 18 pol com pneus 225/40 à frente e 265/35 atrás e pinças de freio em vermelho, anunciava o 0-100 em cinco segundos e a máxima de 277 km/h. Ou da GT2, em que o motor de 3,6 litros com dois turbos alcançava 436 cv e 55,1 m.kgf. Bem mais leve que o Turbo (1.215 contra 1.500 kg), pois era uma versão de "briga" despojada de qualquer item supérfluo, fazia de 0 a 100 em 4,4 segundos e tinha final de 295 km/h. As vistosas rodas de 18 pol, os pára-lamas traseiros bem largos e o aerofólio em dois níveis deixavam claro não ser um 911 qualquer. Continua

Carros do Passado - Página principal - Escreva-nos

© Copyright - Best Cars Web Site - Todos os direitos reservados - Política de privacidade