Sob o capô, havia opção entre o 1,5-litro ainda recente e um novo 1,8 da mesma família. Versões esportivas não demoraram a aparecer. Em setembro, a 2000 GT (código de projeto GC10) trazia o motor L20 de seis cilindros em linha e 1.998 cm³, também desenhado pela Nissan, com comando no cabeçote, 120 cv e 17 m.kgf. Desta vez o projeto da carroceria previa o motor maior, dispensando a extensão do modelo anterior. Em fevereiro de 1969 vinha o novo 2000 GT-R (código PGC10), com uma evolução desse motor (a S20) similar à do Nissan R380 de competição, que havia vencido o 3º GP do Japão à frente do Porsche Carrera 6. |
O 2000 GT-R da terceira geração surpreendeu: similar ao do Nissan R380 das pistas, seu motor desenvolvia 160 cv, o mesmo que em um Porsche 911 S do ano anterior |
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Com duplo comando, quatro válvulas por cilindro e 1.989 cm³,
fornecia 160 cv a 7.000 rpm e 18,2 m.kgf a 5.600 rpm, o bastante
para impressionar carros esporte nas estradas — era a mesma potência
do Porsche 911 S do ano
anterior. A alimentação era feita por três carburadores Weber 40,
que em outubro davam lugar a uma injeção mecânica Lucas. As
suspensões, McPherson à frente e independente com braço
semi-arrastado atrás, equivaliam-se em conceito às da BMW na época.
Apesar do interior simples, sem rádio ou aquecimento, o GT-R custava
o dobro de um GT. Em março de 1971 aparecia a carroceria de duas
portas, com entreeixos e comprimento reduzidos em 7 cm. |
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O quarto Skyline adotava o
formato fastback, mas exagerava na impressão de solidez, com linhas pesadas; a versão GT-R (foto) teve pequena produção |
As
versões "comportadas" usavam motores de 1,6 e 1,8 litro. Acima vinha a
GT-X, evolução da antiga GT, com motor L20 de seis cilindros, 2,0 litros
e 130 cv. Mas realmente "quente" era a GT-R, com o S20 de 160 cv da
geração anterior, freios a disco nas quatro rodas e pneus radiais 175 HR
14. Teve vida curta: só 197 unidades de setembro de 1972 a março de
1973, quando a Nissan encerrou a série. Uma razão foi a entrada em vigor
de normas mais restritas de emissões poluentes; outra, o fato de o
fabricante ter-se afastado das competições. A primeira crise do petróleo
seria mais um fator para inibir seu retorno, pois o mercado se tornava
pouco receptivo a carros de alto desempenho e consumo elevado. |
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A quinta geração tinha estilo mais leve e, embora não retomasse o esportivo GT-R, oferecia o GT-ES, com turbo e 145 cv no motor de 2,0 litros |
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