![](../carros/japcorei/antigos/impreza-1996-sti-typer.jpg)
O pacote STi só em 1995 chegava
ao Impreza cupê, por meio do Type R, que mantinha o acabamento simplificado
e o motor de 280 cv do RA
![](../carros/japcorei/antigos/impreza-1996-outback-1.jpg)
Ao gosto norte-americano, a
perua Outback Sport vinha com suspensão elevada, pneus maiores,
bagageiro e pintura da seção inferior em cinza
![](../carros/japcorei/antigos/impreza-1998-25rs-2.jpg)
![](../carros/japcorei/antigos/impreza-1998-25rs-1.jpg)
Na falta das versões turbo, os
EUA recebiam o Impreza 2.5 RS, com 167 cv e visual esportivo; o cupê
inicial logo ganhava a companhia do sedã |
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Em uma comparação de carros esportivos usados em 2007, a revista inglesa
Evo mostrou como era o Impreza STi na série limitada RB5 (leia
sobre edições especiais): "Você entra, mal reparando no interior
funcional mas sem atrativos, aciona o quatro-cilindros-opostos... e
então algo estranho acontece: você demanda tudo do motor, tortura os
P-Zeros, não tem pena dos freios e dirige como se o diabo estivesse
enchendo seus retrovisores. Nessas estradas o RB5 é inalcançável".
E
como era dirigi-lo assim? "O motor empurra firme a partir de 3.000 rpm e
não parece acabar jamais. O chassi mostra-se equilibrado e pronto para
reagir a qualquer movimento. O RB5 é realmente excepcional, com cada
ingrediente em perfeito equilíbrio com o próximo — potência para
aderência, peso para carga de amortecedores. Se você encontrar um
honesto e não modificado, não deixe a oportunidade escapar: ainda é uma
das maiores experiências de quatro rodas".
Para os
norte-americanos
A primeira geração do
Impreza não passou por grandes alterações de estilo. A grade inicial de
pequenas dimensões logo foi ampliada; em 1995 esse era novamente um dos
itens modificados, assim como os para-choques. Para 1997 o Turbo vinha
com volante Momo e o STi tinha um novo aerofólio traseiro; um ano depois
chegava um painel de instrumentos redesenhado, que usava fundo branco no
STi. Para 2000, o aerofólio traseiro dessa versão de topo era refeito.
Vale notar que a história do modelo no Japão e na Europa não se repetiu
no mercado dos Estados Unidos, onde a Subaru desfrutava uma tradição de
carros sólidos e confiáveis, mas não esportivos. A versão Turbo nunca
foi vendida lá para a primeira geração, que chegou aos norte-americanos
apenas com motor 1,8 e com um 2,2-litros de 135 cv (cedido pelo maior
Legacy), não oferecido naqueles outros mercados.
A revista Popular Mechanics avaliou a perua com motor de
1,8 litro. "Descobrimos que ela é um carro pequeno familiar competente e
versátil, o tipo de carro que ganha corações com o tempo. O motor tem um
agradável torque em baixa rotação, o câmbio é preciso e ela é fácil de
dirigir, com ampla visibilidade. O carro é muito mais convencional que
Subarus anteriores. E é convencional em todas as formas", analisava a
revista.
Foi também para os EUA que a Subaru lançou em 1995 a Impreza Outback,
uma perua com jeito fora-de-estrada que seguia o visual da Outback da
linha Legacy. Entre as diferenças estavam bagageiro no teto e pintura da
seção inferior da carroceria em cinza. Dois anos depois chegava a
Outback Sport, com suspensão mais alta, pneus maiores em rodas de 15 pol
e adereços como defletor traseiro e tomada de ar no capô. Quebra-mato —
embora equipasse a Gravel EX, edição limitada com a mesma proposta
vendida no Japão — não foi usado por causa da legislação local, mais
severa quanto à segurança em colisões.
Uma tentativa de acrescentar tempero ao Impreza na América do Norte, sem
incorrer nos custos do motor turbo, foi a versão 2.5 RS lançada em 1998.
O motor de 2,5 litros (ainda de quatro
cilindros e aspiração natural) com duplo comando, 167 cv e 22,4 m.kgf
vinha apenas no cupê e acompanhado de visual esportivo: tomada de ar no
capô, aerofólio traseiro, rodas de 16 pol que podiam ser douradas. No ano-modelo
seguinte o para-choque dianteiro passava a ser o mesmo do STi japonês e,
em 2000, o sedã de quatro portas ganhava tal opção.
![](../continua.jpg)
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