Frente mais baixa, com faróis
escamoteáveis, e interior mais luxuoso marcavam a estréia da segunda
geração do Celica Supra em 1982 |
A
versão americana continuava com o mesmo motor, mas recebia algumas
modificações estéticas. Do lado de fora, os retrovisores mudavam e as
rodas de alumínio de 14 pol, antes opcionais, agora eram de série.
Disponível também estava o pára-barro instalado nas caixas de roda,
típico dos carros japoneses, na mesma cor do carro ou em preto. No
interior o console central era remodelado e o relógio passava a ser
digital. Requinte maior eram os bancos revestidos em couro e o novo
controle automático do ar-condicionado.
Nova opção de motor era oferecida em 1981. Desta vez com 2,8 litros,
estava disponível nos EUA e Japão com potência de 117 cv e torque de 20
m.kgf. A Toyota também oferecia um pacote esportivo para apimentar o
Supra. Consistia em suspensão mais firme, pneus cujas inscrições vinham
na cor branca e defletores frontais e traseiros. Naquele ano o carro
cumpria a aceleração de 0 a 100 km/h em 10,2 segundos, número de
respeito.
Segunda
geração
A Toyota agia rápido
com seu mais novo sucesso esportivo. Para 1982 a carroceria do Supra era
redesenhada. O estilo fastback ainda estava presente e a traseira
lembrava a do antecessor, mas agora a frente estava mais baixa e os
faróis eram escamoteáveis, um requinte. Abaixo deles vinha um acabamento
em plástico preto que recebia as luzes de direção e o discreto
pára-choque.
Apesar da mínima redução do entreeixos para 2,61 m, o Celica
Supra estava 5 cm mais longo — e mais pesado, com 1.360 kg. No mercado
americano havia duas opções de acabamento: a L-Type, mais luxuosa, e a
P-Type, com ênfase no desempenho (performance, por isso a letra P). Mas
a mecânica era a mesma para as duas versões, onde mudavam rodas e pneus.
A P-Type podia receber acabamento em plástico nas caixas de roda, dando
um aspecto robusto. A L-Type respondia com acabamento esmerado, opção de
bancos de couro, painel digital e computador de bordo.
O motor usado nos EUA, de 2,8 litros, vinha com duplo comando
de válvulas e desenvolvia 146 cv e 21,4 m.kgf. O Celica Supra era mais
arisco no Japão, onde o mesmo propulsor entregava 162 cv e 20,6 m.kgf. O
câmbio padrão era o manual de cinco marchas, mas o automático de quatro
com bloqueio do conversor de torque
equipava o L-Type.
Continua
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