As opções de carroceria eram
mantidas e havia versões com quatro faróis; motores a diesel e 1,6-litro
com injeção chegavam pouco depois |
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As duas unidades disponíveis, as mesmas do Audi, tinham
comando de válvulas no cabeçote: a de 1,3
litro, com potência de 55 cv, e a de 1,5, com escolha entre 75 e 85 cv.
A caixa de câmbio manual de quatro marchas logo poderia dar lugar à
automática de três.
Em janeiro do ano seguinte a linha crescia com a perua Variant,
fabricada apenas com cinco portas e que mantinha uma denominação já
habitual na marca para esse tipo de veículo.
Nela, as lanternas traseiras
verticais permitiam amplo vão de acesso ao espaçoso compartimento de
bagagem. Para 1976, a novidade era o aumento do motor de 1,5 para 1,6
litro a fim de ganhar torque em baixa rotação, embora sem alterar a
potência. Ao fim daquele ano a VW já havia fabricado um milhão de Passats.
Um êxito condizente com sua aprovação pela imprensa. A revista inglesa
Car, que colocou a versão de 1,3 litro lado a lado com
Toyota Carina 1,6 e Triumph 1500 TC, reconheceu suas qualidades: "O
Passat, com seu projeto dos anos 70, mostra as falhas dos outros dois em
estabilidade. Ele pode dar a seu motorista plena satisfação, graças a
seu comportamento esportivo, sua excelente aderência e ótimos freios.
Pode ter um motor pequeno; contudo, ele desempenha muito bem. Alguns pensarão que ele é caro
demais, mas após dirigi-lo por certa distância descobrirão que tem muito
a oferecer nas áreas que contam".
Nos Estados Unidos, onde ganhava o nome Dasher (leia boxe abaixo),
o modelo era recebido com euforia pela Popular Mechanics.
"O carro familiar do futuro está aqui. E sua economia de combustível não
é a única razão. Essa economia é apenas um agradável resultado do
projeto geral do Dasher — um projeto que merece altas notas para
qualquer atributo importante em um carro de família", anunciava.
Entre essas qualidades estava, claro, a estabilidade: "Suas
características em curva mal se distinguem daquelas do Audi Fox [80 na
Europa], que nos impressionou tremendamente. A cabine é espaçosa e
arejada. E o segredo de seu desempenho é a relação peso-potência. Os
modestos 75 cv não moveriam bem nem um subcompacto como o
Chevrolet Vega, mas, por causa de sua
leveza, o Dasher tem excelente desempenho. O preço de US$ 3.600 faz dele
um carro caro; no entanto, é o melhor modelo familiar que você pode
comprar na faixa de US$ 3.500 a US$ 4.000".
Uma remodelação parcial com para-choques de plástico e luzes de direção
nos cantos dos para-lamas rejuvenescia a linha Passat em 1977. Os faróis
podiam ser dois retangulares ou quatro circulares e o interior passava
por evoluções. Em março de 1978 aparecia o primeiro motor a diesel, de
1,5 litro e 50 cv, já usado pelo Golf. A versão GLi era apresentada em
fevereiro de 1979 com injeção no motor 1,6. O marco de dois milhões de
unidades era alcançado em abril de 1980.
Também
como sedã
Depois de um
ciclo de produção de oito anos, o Passat entrava na segunda geração (o
tipo 32B) com a plataforma B2 em novembro de 1980. Oferecido como
hatches de três e cinco portas — sempre com o vidro conjugado à tampa do
porta-malas — e perua de cinco, lançados ao mesmo tempo, crescia de
maneira considerável: comprimento de 4,43 m no hatch e 4,54 m na
Variant, largura de 1,68 m, altura de 1,38 a 1,40 m, entre-eixos de 2,55
m. O mais leve pesava agora 940 kg.
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