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Com carroceria em fibra-de-vidro, era mais baixo e tinha um aerofólio pouco discreto atrás. Era um modelo destinado a competição, com motor de 192 cv, pintura na cor cinza-escuro metálico e faixas laranja nas laterais. Este detalhe o tornava reconhecível em qualquer parte. Foram produzidos 30 exemplares para homologação.

A preparadora Abarth e a própria Fiat criaram versões para competição do X 1/9

A Fiat por sua vez, no mesmo evento, apresentava o modelo Corsa (corrida). O que o diferenciava dos demais eram as rodas em alumínio, capô preto-fosco e um discreto aerofólio traseiro. Em 1976 chegava a Série Speciale para comemorar 50.000 veículos vendidos. Tinha uma faixa lateral com pequenos retângulos verticais, pintura metálica e tecido dos bancos diferente. Era uma proposta de Bertone.

Dois anos depois vinham maiores mudanças: o modelo denominado Five Speed, em alusão ao novo câmbio de cinco marchas, ganha motor de 1,5 litro e 85 cv. A velocidade final passava a 185 km/h e de 0 a 100 km/h bastavam 11,5 s. Por fora trazia pára-choques maiores e um novo capô. As bonitas rodas de aço estampado eram as mesmas do Fiat 131 Super Mirafiori. Por dentro, novos bancos e painel.

Em 1982 o X 1/9 recebia o nome Bertone. A versão IN, de injeção, era destinada ao mercado dos Estados Unidos (em função das normas de emissões) e na Europa chamava-se IN Fashion e IN Vogue, com acabamentos distintos. Eram oferecidos pintura da carroceria em dois tons, rodas de alumínio, vidros elétricos e bancos de couro. Tornava-se mais refinado. Logicamente, nos EUA ele perdia potência por causa dos equipamentos antipoluentes e ganhava pára-choques grandes e desajeitados.

Com o motor central surgia um porta-malas dianteiro. A versão VS trazia
acabamento em couro vermelho, que ficava bem com carroceria preta e prateada

Um ano depois surgia outra versão de acabamento sofisticado, a VS. Rodas especiais, pintura em dois tons e bancos em couro vermelho. A combinação parece estranha, mas na cor externa preta e prateada metálica merecia ser conferida. As obras de Bertone são sempre elogiadas pelo bom gosto e sofisticação. 

Foram produzidas quase 170.000 unidades deste bonito e original esportivo. Sua carroceria quase não recebeu alterações até o final da produção em 1988. Uma série especial chamada Gran Finale foi destinada aos mercados americano e britânico. Tinha até uma plaqueta no painel assinada pelo próprio Nuccio Bertone.

No Brasil
O X 1/9 foi fabricado por aqui pela empresa Corona, que fabricava carrocerias de caminhões, com o nome de Dardo. O lançamento, em 1979, contou com a preciosa ajuda de Toni Bianco (leia história do Bianco e Fúria). Usava carroceria de fibra-de-vidro e o motor do Fiat 147 Rallye, de 1,3 litro e 74 cv, que conferia desempenho similar ao do europeu. Todas as demais características também eram bem próximas. Foi uma iniciativa interessante, já que os demais carros especiais no Brasil quase sempre utilizavam a mecânica VW "a ar".

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